“A duração de nossa vida é de setenta anos...”
Salmo 90:10a
É literalmente o plano de Deus que um indivíduo morra prematuramente?
Deve ser considerado natural alguém falecer antes dos setenta anos de idade?
Deus é glorificado quando uma pessoa jovem é consumida numa cama por qualquer
enfermidade? Porque meu amigo, irmãos, ente querido, morreu tão cedo?
Estas perguntas são muito comuns entre os santos, pois refletem anos de
argumentações, explicações, pregações, estudos bíblicos.
Por séculos a Igreja e seus líderes precisaram desenvolver uma teologia
convincente para justificar sua ausência de conhecimento, autoridade e fé
bíblica em relação à morte prematura. É bem verdade que em contextos de
perseguição religiosa, servos de Deus são ceifados nas mais diversas faixas
etárias de sua vida, porém, neste caso, Deus é glorificado pelo martírio de
seus fiéis. Aqui sim se encaixa o contexto do Salmo 116:15 – “Preciosa é à vista do Senhor a morte dos
seus santos.”
Eis a verdade suprema e absoluta sobre a vontade de Deus para os seus
filhos: “Deus quer que vivamos muitos anos, com vigor e saúde”.
Consideremos por exemplo a vida de Abraão, Jó, Moisés e Davi:
“Abraão expirou e morreu em boa velhice, velho e farto de dias; e foi
congregado ao seu povo.” Gênesis 25:8
“Então, morreu Jó, velho e farto de dias.” Jó 42:17
“Era Moisés da idade de cento e vinte anos quando morreu; e os seus
olhos nunca se escureceram, nem perdeu ele o seu vigor.” Deuteronômio
34:7
“E morreu [Davi] numa boa velhice, cheio de dias, riquezas e
glória...” I Crônicas 29:28
O caso de Jó não deve ser considerado como padrão para respaldar uma
“teologia da doença”, mesmo porque, Jó estava espiritualmente contextualizado
numa aliança inferior à nossa (Hebreus 8:6) Elifaz, amigo de Jó, mesmo
demonstrando um senso de justiça muito equivocado em relação ao estado de Jó,
neste ponto não se equivocou ao afirmar: “Na velhice virás à sepultura, como se
recolhe o feixe de trigo a seu tempo.” (Jó 5:26).
Você que teve alguém muito querido que morreu cedo, não se ofenda com
minhas palavras, eu também perdi jovens amigos. A Igreja está caminhando para
um nível derradeiro de revelação e poder, que nos renovará os recursos para
repreender e frustrar o espírito da morte.
A Vida Abundante (João 10:10), além de ser a própria Vida de Deus, é o
poder divino que vivifica nossos corpos aqui e para a eternidade (Romanos
8:11).
Não aceito e nem me conformo com pessoas tendo suas vidas e sonhos
interrompidos por AVC’s, infartos fulminantes, derrames, câncer, diabetes, HIV,
leucemia... E não aceito por um único motivo: Deus não quer isto, e nunca quis.
Quero falar mais sobre isto na próxima postagem. Quero plantar em seu
espírito as sementes da Palavra de Deus que renovarão sua fé para ser curado ou
para orar pela cura de alguém.
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