“Então, Josué falou ao Senhor, no
dia em que o Senhor deu os amorreus na mão dos filhos de Israel, e disse aos
olhos dos israelitas: Sol, detém-te em Gibeão, e tu lua, no vale de Aijalom. E
o sol se deteve, e a lua parou, até que o povo se vingou de seus inimigos... O
sol, pois, se deteve no meio do céu e não se apressou a pôr-se, quase um dia
inteiro. E não houve dia semelhante a este, nem antes nem depois dele, ouvindo
o Senhor, assim, a voz de um homem; porque o Senhor pelejava por Israel.”
Josué 10:12-14
Observe que narrativa maravilhosa!
Deus intervindo nas leis naturais e
no equilíbrio da natureza, pela voz de um
homem.
Vamos considerar alguns detalhes
desse texto:
1.
Primeiro Josué
orou ao Senhor, ou seja, para esse tipo de intervenção na ordem cósmica, a
perfeita vontade de Deus deve ser conhecida; e a vontade de Deus era a de dar
vitória ao seu povo, como é hoje também.
2.
Na sequência,
Josué não fala mais com Deus, ele fala com o sol e com a lua, convicto de que
estes astros do cosmo atenderiam a sua Palavra de Fé.
3.
Sabemos
obviamente hoje, que na verdade, o que parou de fato foi o movimento de rotação
da Terra, para o dia se prolongasse para o povo de Deus.
4.
Por fim, a
grande razão para Deus operar tal prodígio é o seu favor para com seu povo na
Antiga Aliança; que se dirá na Nova Aliança!
5.
O texto declara
que Deus ouviu a voz de um homem, mas fica claro que Deus ouviu a voz de um
homem falando com a criação inanimada.
Em fim, mais uma vez O CÓDIGO DE
VOZ foi emprestado para os servos da Lei.
Este conceito de dirigir a Palavra
à criação inanimada, aos recursos naturais da terra e do Universo e às
adversidades de origem maligna, está presente em toda Escritura Sagrada. Jesus
surpreendeu seus discípulos ao dar ordem à uma tempestade e aos mar; espantados
eles indagaram: “Que homem é este, que
até os ventos e mar lhe obedecem?” (Mateus
8:27).
A resposta é simples: Este homem
era o Novo Adão, o protótipo de uma nova espécie. A partir de sua obra
redentora no Calvário, este Novo e Último Adão (I Coríntios 15:45-49) daria início a uma nova “linha de produção”
de homens recriados com sua imagem, autoridade e missão; “...porque, qual ele é, somos nós também neste mundo.” (I João 4:17b).
Na verdade, no episódio da
tempestade que Jesus apaziguou sua reprimenda aos discípulos nos dá uma
evidência do Código de voz da Criação,
pois ao declarar: “Porque temei, homens
de pequena fé?” (Mateus 8:26),
ele estava dizendo: “Vocês poderiam ter acalmado a tempestade!” Sim, em outras
palavras Jesus dizia: “Porque vocês têm esse tal de medo, homens
desconhecedores do Código?”
Jesus confirmou a existência e o
poder do Código de Voz ao dizer a uma árvore infrutífera: “Nunca mais coma alguém fruto de ti.” (Marcos 11:14). E na sequência dessa narrativa, Jesus reafirma o
princípio do Código:
“E Jesus, respondendo, disse-lhes:
Tende fé em Deus, porque em verdade vos digo que qualquer que disser a este
monte: Ergue-te e lança-te no mar, e não duvidar em seu coração, mas crer
que se fará aquilo que diz, tudo o que disser lhe será feito. Por
isso, vos digo que tudo o que pedirdes, orando, crede que o recebereis e
tê-lo-eis.”
Marcos 11:22-24
Note algumas coisas sobre os
versículos acima:
1.
No versículo 22
Jesus revela onde deve estar a nossa fé: em Deus; em sua onipotência.
2.
No versículo 23
Jesus não fala de oração, e sim de uma conversa com a montanha.
3.
No versículo 24
Jesus ensina a oração que prevalece em quatro atitudes/ETAPAS: (1) PEDIR “pedirdes”; (2) CRER
“crede”; (3) RECEBER “recebestes”;
e (4) TER “tê-lo-eis”.
4.
Estes versículos
apresentam três evidências reais do Código
de Voz da Criação:
(1) “...qualquer que disser a este monte...” (ênfase em “qualquer”)
(1) “...qualquer que disser a este monte...” (ênfase em “qualquer”)
(2)
“...crer que se fará aquilo que diz...”
(ênfase em “aquilo”)
(3)
“...tudo o que disser lhe será feito...”
(ênfase em “tudo”)
Este Código é biblicamente
comprovado e real.
Mas se sua mente é demasiadamente
racionalista e precisa de uma evidência científica, então vamos considerar a
descoberta de um pesquisador japonês em Março de 2014 sobre o extraordinário poder
de estímulos e palavras positivas.
Continua...
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