É de fato lastimável observar o processo de
degradação de uma sociedade. E é justamente isso que estamos contemplando em
nosso cenário nacional (Brasil). Semelhante a inúmeras civilizações antigas, o
Brasil parece estar imergindo num abismo com a destruição paulatina de todos os
valores éticos absolutos, que aliás, devido ao relativismo moderno estão
perdendo seu sentido.
Dentre todos os valores que estão sendo violados
pela mentalidade política liberalista, o modelo tradicional de família é o
valor mais precioso. Como já dissemos, sociedades milenares simplesmente se
auto extinguiram da história humana, e a razão essencial dessa extinção, foi a
destruição dos valores absolutos e a deturpação do modelo familiar.
Agora estamos diante deste quadro social
“pré-caótico”, e precisamos compreender o papel de cada seguimento sério da
sociedade em pró da restauração. Sociólogos visionários têm empreendido
excelentes esforços científicos no afã da reorganização social; autoridades políticas
sérias e de credibilidade têm desempenhado seu papel nessa questão. Fundações e
ONGs com visão nobre e altruísta têm também deixado sua participação para mudar
a sociedade.
Todas estas instituições, grupos e seguimentos, não
podem ser desprezados em sua atuação, e devem seguir desempenhando seu
importante papel, porém, a única instituição que possui poder e autoridade
reais para dar início a uma verdadeira transformação no DNA de uma sociedade
chama-se IGREJA.
Notemos, porém, que as grandes denominações
evangélicas, por mais influentes que sejam, não estão qualificadas para esta
grande tarefa transformacional. Quando se trata do estabelecimento do Reino de
Deus, não existem “igrejas”, somente A IGREJA, o Corpo de Cristo na terra. E as
autoridades precisam se ater a isto, especialmente as autoridades eclesiástica,
pastores e líderes cristãos.
Precisamos desesperadamente clamar por uma revelação
divina da UNIDADE bíblica. Uma unidade que transcenda nossas culturas
litúrgicas, nossos dogmas relativos, nossa compreensão doutrinária absolutista,
nosso orgulho denominacional. A esperança profética para o despontar do Corpo
pleno de Cristo na terra, é: “até que
cheguemos à unidade da fé...” (Efésios 4:13). Não unidade de teologia, ou unidade de
liturgia, ou unidade de opiniões, mas UNIDADE DE DA FÉ.
A unidade da fé que transforma nações está baseada
em três pontos respectivamente: (1) INTERCESSÃO CONJUNTA; (2) EVANGELIZAÇÃO
CONJUNTA E (3) AÇÃO SOCIAL CONJUNTA. Nesta ordem.. Justamente os três pontos
que cada denominação realiza isoladamente e com visão exclusivista e
institucional, são os pontos que devem ser comuns à IGREJA.
Independentemente do profetismo escatológico
catastrófico de algumas linhas teológicas, existem absolutos na fé da
cristandade mundial, e um deles é: a
vontade perfeita de Deus é a transformação das comunidades e a conquista das
nações.
“Todas as nações que fizeste virão
e se prostrarão perante a tua face, Senhor, e glorificarão o teu nome.”
Salmo 86:9
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