A cômoda gaiola dos aplausos
Seduzindo os santos com o sucesso
Sonhos e ideais de ministério falsos
Já fui engaiolado eu confesso
Igreja ou Instituição, Organismo ou organização
Prisão de religião e formas
Versos repetidos de um poema morto
Em que a vida eterna deu lugar às normas
A vaidade da oratória e da resposta admirada
A sedução do cântico para a multidão
Tudo em fim se revela fachada
Quando em Cristo sonda-se o coração
Feliz o que encontra o prazer na contemplação
Imitando ao Senhor em seu viver
Gozando as virtudes da simplicidade
E a glória de Cristo conhecer
Gaiola, gaiola, que me prendeu com nobreza
Meu canto sufocado disfarçava a tristeza
A lepra do Pecado escondia eu
Revelava na gaiola a glória de um fariseu
Amante de mim mesmo, orgulhoso da humildade
Prisioneiro da religião me gabando da liberdade
A eloquência do orador, a perfeita nota do cantor
Realidade irreal que clama por um Salvador
Essência oculta a todos, verdade nua de Deus
A máscara derrete na lágrima arrependida
Alma se derrama num altar que é só meu
Novo homem nasce por obra da graça bendita
Sim, tenho asas e só agora vejo
Liberdade é sonho real no Cristo Vivo
Agora livre sou e libertar eu almejo
Da gaiola fui liberto na revelação do Santo Livro
Nenhum comentário:
Postar um comentário