PARTE 7
"A Palavra e os Sintomas"
O apóstolo Paulo classificou o homem em
três “espécies”: (1) homem natural; (2) homem espiritual e (3) homem carnal (I Coríntios 2:14-16; 3:1-2). Podemos
conceitua-los assim: O homem natural é aquele que não nasceu de novo, não é
habitado pelo Espírito, e não recebeu a dádiva da fé. O homem espiritual é
aquele que nasceu de novo, e que vive a vida no Espírito guiada por Ele, com a
mente de Cristo. Já o homem carnal, é aquele que nasceu de novo e conhece a
vida no Espírito, mas prefere viver guiado pelos sentidos humanos e pelo
desejo.
É sobre o homem natural que estamos
falando nesta sessão. O homem natural, bem como o homem carnal, é guiado pela
vista e pelos sentimentos.
Existe um grande paradoxo em casos de
cura progressiva, é quando recebemos a oração da fé e não observamos nenhum
resultado visível, senão somente os mesmos sintomas de anteriormente. Temos
aqui uma escolha a fazer, ou cremos no que nossos sentidos naturais testificam
(visão, audição, tato, paladar e olfato),
ou cremos no que o nosso sentido espiritual testifica (nosso sentido espiritual é a fé na Palavra). Assim, temos de um
lado os sintomas de dor e ou limitação da enfermidade, e de outro lado temos a Palavra
da Fé que declara que a cura está consumada. Não se trata de alguma forma de
“ciência cristã”, “positivismo”, ou qualquer tipo de mentalização vazia.
Trata-se de crer mais no invisível do que no visível.
“visto que andamos por fé e não
pelo que vemos.”
II Coríntios 5:7
Muitas pessoas após terem tido a cura
ministrada sobre seus corpos, não viram nada a princípio, mas continuaram
declarando a palavra de Deus e não os sintomas. Elas sabiam que os sintomas
eram sentimentos físicos transitórios, que se dissipariam à medida que a fé
bíblica fosse alimentada e exercitada. Afinal...
“não desanimamos; pelo contrário,
mesmo que o nosso homem exterior se corrompa, contudo, o nosso homem interior
se renova de dia em dia. Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz
para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação, não atentando nós nas
coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são
temporais, e as que se não vêem são eternas. ”
II Coríntios 4:16-18
Muitos interpretam o texto acima apenas
do ponto de vista da morte do corpo, da renovação do espírito e das
tribulações. Mas o âmago do texto é referente à transitoriedade das aflições
físicas como as doenças, em relação a eternidade das coisas espirituais como a
Palavra de Deus.
O sintoma é uma força sensorial, ou
seja, está ligado a uma percepção natural e física da existência. Já a Palavra
é o poder de Deus operando no coração por fé.
Nossa decisão é muito simples: Ou cremos
nos sintomas ou cremos na Palavra. Não devemos negar os sintomas, pois eles
estão presentes, mas devemos crer e proferir a Palavra de Deus: “Pelas feridas de Cristo eu fui sarado” (Isaías 53:5; I Pedro 2:24).
Crendo e declarando a palavra de Deus ao
invés de ficarmos lamentando nosso estado, veremos a cura brotar de
apressadamente. “Então romperá a tua luz como a alva, e a tua cura apressadamente
brotará...” (Isaías 58:8).
Continua...
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