O clamor da Grande Comissão jamais
esteve tão intenso (Marcos 16:15). As nações precisam ser salvas. Multidões
estão morrendo sem salvação e indo ao inferno diariamente, e a igreja precisa
despertar para sua verdadeira vocação: MISSÕES.
“Porque todo aquele que invocar o
nome do Senhor será salvo. Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E
como crerão naquele de quem não ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue?
E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: Quão formosos os pés
dos que anuncia, a paz, dos que anunciam coisas boas!”
Romanos 10:13-15
Desde a minha chamada divina, meu
coração arde por missões, sinto intensamente o clamor das almas, mas nunca como
neste momento de minha vida. Um senso de urgência profética se apoderou de mim.
Tenho fervorosamente intercedido por missões, agora, desejo investir em
missões, enviar e missionários e partir em missões.
Apesar de sentir uma forte e inabalável
chamada para o continente africano, especialmente de língua portuguesa (Angola,
Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe...), tenho sido despertado pelo
Espírito Santo para o desafio missionário no Brasil. Sim, há povos não
alcançados dentro de nosso território.
Nas últimas décadas o número de
evangélicos no Brasil saltou de 26,2 milhões em 2000 para 42,3 milhões de
pessoas em 2010 segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE).
“Portanto, ide, ensinai todas as
nações...”
Mateus 28:19a
Estas palavras de Jesus devem ser
observadas numa perspectiva mais ampla. O termo “nações” do grego “ethnos” não
se restringe à geografia de um país, mas pode ser perfeitamente interpretado
como “grupo étnico” ou “grupo social”. São as tribos, sejam elas urbanas,
rurais, indígenas, socioeconômicas ou socioculturais. Estes grupos podem
pertencer a uma mesma nação e ainda assim ter costumes diferentes, linguajar
próprio e modus vivendi diversificado. Descobri através da pesquisa de alguns
órgãos comunicadores de credibilidade que no Brasil existem pelo menos sete
grandes grupos não evangelizados, um desafio missionário para a igreja brasileira.
Confira estes grupos no texto de uma revista.
1. O
primeiro grupo é formado pelos indígenas brasileiros. De acordo com a revista,
há 117 etnias sem a presença missionária, ou seja, milhares de pessoas que não
conheceram o Evangelho. Esses indígenas moram no Norte e no Nordeste do país.
2. Os
ribeirinhos da região amazônica também fazem parte dos menos evangelizados. São
37.000 comunidades que vivem na bacia amazônica formada por centenas de rios e
igarapés e cerca de 10.000 delas não possuem nenhuma igreja evangélica.
3. Os
ciganos que residem no Brasil também não foram evangelizados, principalmente os
da etnia Calon que possui 700.000 pessoas, destes apenas 1.000 se declaram
crentes no Senhor Jesus. Esses ciganos vivem em comunidades nômades,
seminômades ou sedentárias em pequenas cidades do Brasil.
4. Os
sertanejos também não foram alcançados pela mensagem do Evangelho. A Igreja
brasileira já se despertou para a importância de levar a salvação para o povo
do sertão nordestino, mas há 6.000 assentamentos que não possuem nenhuma igreja
evangélica.
5. O
quinto grupo citado pela publicação são os quilombolas que possuem cerca de
5.000 comunidades no Brasil. Descendentes de africanos, esses grupos se alojam
em áreas mais ou menos remotas e aproximadamente 2.000 dessas comunidades não
foram alcançadas pelo Evangelho.
6. Colônias
de imigrantes também são pouco evangelizadas. Há mais de 100 países bem
representados no Brasil, sendo mais de 300.000 mil pessoas. Muitos deles vieram
de países onde não há liberdade religiosa e mesmo em nossas terras eles não
foram evangelizados. Esses imigrantes vivem em São Paulo, Brasília, Foz do
Iguaçu e Rio de Janeiro.
7. O
sétimo e último grupo tem característica socioeconômica, são os mais ricos e os
mais pobres da sociedade brasileira. O Evangelho não consegue alcançar esses
dois extremos, sendo que em alguns estados o número de evangélicos entre os
mais ricos e os mais podres é de até três vezes menor que nas outras classes
sociais.
E então, sente-se desafiado por essa
“nova” perspectiva missionária brasileira? Pois eu me sinto. Você que há muito
tempo vem sentindo um peso pelos perdidos e ainda não sabe o que fazer e para
onde ir, considere com carinho e oração estes sete grupos de sua pátria e
descubra sua missão para este tempo.
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