"Reconhecendo a Unção de Cura"
Sim, como vemos na última publicação,
Jesus não pôde realizar milagres nem curar muitos enfermos em sua cidade de
criação, Nazaré. Mas Jesus era poderosa e singularmente ungido em seu
ministério terreno (Atos 10:38).
Havia uma unção que emanava do corpo de Jesus e curava as pessoas.
“E todos da multidão procuravam
tocá-lo, porque dele saía poder; e curava todos”
Lucas 6:19
Para que as pessoas pudessem ser curadas
por este poder que fluía de Jesus, eles precisavam primeiramente reconhece-lo.
“Reconhecendo-o os homens
daquela terra, mandaram avisar a toda a circunvizinhança e trouxeram-lhe todos
os enfermos; e lhe rogavam que ao menos pudessem tocar na orla da sua veste. E
todos os que tocaram ficaram são.”
Mateus 14:35-36
Toda a dinâmica de fé tinha início quando
as pessoas reconheciam que Jesus era ungido.
As pessoas ouviam dizer sobre Jesus, e
sobre sua reivindicação de ser UNGIDO (Isaías
61:1-2; Lucas 4:18), e os que criam nesta declaração eram curados somente
pelo toque em suas vestes.
Este princípio do reconhecimento era
real no ministério de Jesus, cuja unção era ilimitada. Jesus, certamente, por
onde quer que passava introduzia sua pregação com base na Escritura de Isaías 61. Mas será que este mesmo
princípio se aplica ao ministério dos discípulos de Jesus, cuja unção tem
medidas diferentes? As pessoas podem reconhecer e crer na unção de um simples
mortal para serem curadas? Não seria esta uma forma de idolatria? Idolatria? Claro
que não!
Mesmo a fé salvífica (para salvação) deve ser depositada única
e exclusivamente em Jesus Cristo, mas e quem anuncia esta salvação, não deve
ter a confiança das pessoas em sua pregação? (Isaías 53:1).
À medida que a reputação de um homem ou
mulher de Deus vai crescendo e se propagando, mais a unção do Espírito vai
aumentando em sua vida para atender a demanda dos oprimidos. Mais e mais
pessoas começam a acreditar que esta pessoa é especialmente ungida por Deus
para curar, a notícia se espalha e mais curas e milagres são operados.
“Muitos sinais e prodígios eram
feitos entre o povo pelas mãos dos apóstolos... a ponto de levarem os enfermos
até pelas ruas e os colocarem sobre leitos e macas, para que, ao passar Pedro,
ao menos a sua sombra se projetasse nalgum deles. Afluía também muita gente das
cidades vizinhas a Jerusalém, levando doentes e atormentados de espíritos
imundos, e todos eram curados.”
Atos 5:12,15-16
Note que da mesma forma que as pessoas
buscavam um “ponto de contato” com a unção de Jesus, assim faziam também com um
discípulo, Pedro que reconhecidamente representava seu ministério e era ungido.
É bíblico crer na unção que está sobre
um homem de Deus.
As pessoas criam na unção do Espírito
Santo na vida e ministério do apóstolo Pedro de tal forma, que esperavam ser
curadas meramente se colocando sobre sua sombra. Aleluia!
Cabe a estes homens de Deus render
sempre o louvor e a glória a Deus, e conduzir o povo a Jesus Cristo, não
aceitando veneração desmedida (Atos
3:12; 10:25-26).
Mas voltemos ao assunto central. Porque
algumas vezes e em alguns lugares essa poderosa unção de cura não é ativada?
Porque Jesus, em Nazaré, teve seu poder limitado? A Resposta está no versículo
6:
“Não pôde [Jesus] fazer ali nenhum
milagre, senão curar uns poucos enfermos, impondo-lhes as mãos. Admirou-se da
incredulidade deles...”
Marcos 6:5-6
A familiaridade dos habitantes de Nazaré
com o “conterrâneo” Jesus, impediu a fé deles. Eles não conseguiam acreditar
que o jovem Jesus, o carpinteiro filho de José e de Maria, cujas irmãs e irmãos
estavam entre eles (vv. 3-4), que
cresceu em suas ruas, e frequentou sua sinagoga, pudesse ser especialmente
ungido por Deus. Assim, não puderam crer na unção.
A unção deve ser reconhecida para ser
crida e ativada. A dinâmica da ativação da unção de cura é: (1) OUVIR; (2)
CRER; (3) DIZER; e (4) SENTIR.
“Aconteceu que certa mulher, que,
havia doze anos, vinha sofrendo de uma hemorragia e muito padecera à mão de
vários médicos, tendo despendido tudo quanto possuía, sem, contudo, nada
aproveita, antes, pelo contrário, indo a pior, tendo ouvido a fama de Jesus, vindo
por trás dele, por entre a multidão, tocou-lhe a veste. Porque dizia: Se apenas lhe tocar as vestes, ficarei
curada. E logo se lhe estancou a hemorragia, e sentiu
no corpo estar curada do seu flagelo.”
Marcos 5:25-29
Você
ouve falar da unção. “...ouvindo a fama de Jesus...” (v. 27a)
A mulher hemorrágica ouviu falar de
Jesus. Certamente ouviu que ele era especialmente ungido para curar.
Você
declara o que crê. “...Porque dizia: Se apenas lhe tocar as
vestes, ficarei curada...” (v. 28)
A mulher hemorrágica expressou sua fé na unção com palavras. Nossa palavra
devem sempre condizer com nossa fé. É a confissão de certeza absoluta.
Você
crê no que ouviu. “...vindo por trás dele...” (v. 27b)
A mulher hemorrágica creu no que ouviu
sobre a unção de Jesus para curar, e manifestou sua fé com uma atitude prática.
Você
recebe e sente a cura. “...se lhe estancou a hemorragia, e sentiu no
corpo estar curada...” (v. 29) A
mulher hemorrágica finalmente deixou de ser hemorrágica somente quando ao ouvir falar da unção, declarou sua fé na unção e creu na unção.
Quando você ouvir dizer de um homem ou mulher
de Deus que foi especialmente ungido para curar, não se deixe paralisar por
preconceitos religiosos, creia nesta unção, declare que será curado através
deste ministério, e vá com fé e expectativa certa para receber a cura.
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