Introdução
Nossa geração tem contemplado o despontar de uma multidão
de apóstolos, aos quais podemos classificar como: verdadeiros, falsos, e
imaturos. Porém, em hipótese alguma podemos rejeitar ou negar a vigência e a
atualidade deste ofício no corpo de Cristo. Já que reconhecemos essa massa de
pastores na cristandade, formada por verdadeiros e falsos pastores, não é
coerente não fazer o mesmo em relação aos apóstolos.
Emerge em nosso tempo, uma profunda
reavaliação no ministério da Igreja, com vista em prevenir e extinguir os
modismos e ventos de doutrina que em nada se assemelham aos princípios e
padrões salutares da bíblia sagrada.
Ao mesmo tempo em que estamos
vivendo na geração do maior avivamento
do Evangelho do Reino que o mundo já conheceu (Mt
24:14), vivemos também em uma época de supervalorização de títulos humanos,
e principalmente, títulos eclesiásticos, os quais são muitas vezes atribuídos
sem a menor justificativa ou propósito.
Nesta lição, queremos abordar o ressurgimento deste dom ministerial que gera
muitas opiniões paradoxais extremistas, de um lado estão àqueles que acreditam que
este dom distinguia apenas os doze escolhidos de Jesus e a Paulo de Tarso, de
outro há àqueles que banalizaram a terminologia do dom atribuindo-o a líderes
denominacionais destituídos das credenciais inerentes a este dom ministerial.
Propomo-nos aqui a apresentar uma posição bíblica equilibrada acerca do apostolado moderno.
O RESPALDO DA VIGÊNCIA APOSTÓLICA
O principal argumento
bíblico que respalda a vigência apostólica hoje, é a distinção posicional e
cronológica dos apóstolos. O primeiro apóstolo reconhecido é o Supremo Apóstolo
Jesus Cristo: “...considerai a Jesus
Cristo, apóstolo e sumo sacerdote da nossa confissão.” (Hb 3:1). Jesus é o primeiro e mais
elevado nível apostólico, e o segundo se refere ao colégio dos doze apóstolos
que Ele escolheu, os doze apóstolos do Cordeiro (Mc 3:13-19; Ap 21:14), que são singulares em sua posição futura: “E Jesus disse-lhes: Em verdade vos digo que
vós, que me seguistes, quando, na regeneração, o Filho do Homem se assentar no
trono da sua glória, também vos assentareis sobre doze tronos, para julgar as
doze tribos de Israel.” (Mt 19:28).
E por fim, temos os apóstolos do Espírito
Santo, ou da Igreja. Visto que na
gestão de Jesus na Terra não havia ainda uma concepção de Igreja, e os doze
quando foram eleitos por Cristo não ministravam à Igreja, mas o fizeram por
pouco tempo após o Pentecostes, o ofício apostólico seguiu vigente na Igreja de
Jesus Cristo sob a gestão do Espírito Santo, pois “...ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros
para evangelistas, e outros para pastores e doutores...” (Ef 4:11). Além disso, para que houvesse
a desvinculação entre o cristianismo primitivo e a fé judaica, foi necessária a
atuação do décimo terceiro apóstolo, Paulo, que dedicou seu apostolado a um
grupo específico, e não se intimidou em gloriar-se de sua chamada apostólica: “Porque convosco falo, gentios, que, enquanto
for apóstolo dos gentios, glorificarei o meu ministério.” (Rm 11:13). Além disso, o companheiro de
Paulo, Barnabé, também foi reconhecido apóstolo (At 14:14), e os parentes e companheiros de prisão de Paulo,
Andrônico e Júnia, foram por ele reconhecidos apóstolos (Rm 16:7). Os apóstolos de fato ressurgiram.
EMBAIXADORES DE DEUS
Trazer o Reino dos
céus para a Terra, este sempre foi o propósito original de Deus. Esta é a
função crucial de um embaixador: promover a cultura e os interesses de sua
nação em outra nação. O primeiro homem, Adão, tinha a missão de fazer com que a
Terra fosse uma extensão do Reino do céu, mas ele declarou sua independência
deste Reino através do Pecado, assim, Jesus Cristo, o último Adão veio com a
missão de trazer, de fato, o Reino de Deus à Terra, e comissionar embaixadores
para dar prosseguimento a esta missão. A Igreja é a Embaixada do Reino de Deus
na Terra, cujos principais embaixadores são seus ministros apostólicos.
Apóstolos não têm outra ênfase em sua mensagem, senão, o Reino de Deus. Eles,
como poucos na cristandade entendem, por revelação, que estão incumbidos de
reconciliar os homens com Deus e prepará-los para a Vinda súbita do Reino de
Deus (II Co 5:20; 8:23; Ef 6:20).
ATIVADORES PROFÉTICOS E TRANSMISSORES DE DONS
A renovação apostólica tem trazido
também consigo a renovação da compreensão dos princípios de ativação profética
e transmissão de dons mediante o ato bíblico da imposição de mãos. Ou seja, os
dons de Deus podem tanto ser diligentemente buscados por quem os deseja (I Co 14:1), como também podem ser
transmitidos e ativados pelo ministério de homens devidamente habilitados para
tal. Existe uma doutrina bíblica fundamental
na fé cristã, é a imposição de mãos. Alguns a ignoram em nível de estudo, mas
deveria ser um tema à ser dominado, pelo menos pelos chamados pentecostais. O
entendimento sobre a imposição de mãos é tão importante quanto à doutrina dos
batismos, a doutrina da ressurreição dos mortos e a doutrina escatológica do
juízo final. “Pelo que, deixando os
rudimentos da doutrina de Cristo, prossigamos até a perfeição, não lançando de
novo o fundamento do arrependimento de obras mortas e de fé em Deus, e da
doutrina dos batismos, e da imposição de mãos, e da ressurreição dos
mortos, e do juízo eterno.” (Hb 6:1-2). Note que o escritor aos
hebreus exorta à igreja hebréia, não a se esquecer da doutrina da imposição de
mãos, mas sim a conhecê-la profundamente, no afã de priorizar outros aspectos
“mais importantes” da fé. Porém, tal exortação se dirige àqueles que dominam o
assunto, o que não é uma realidade em muitos casos. A igreja perdeu a noção do
poder que está investido neste ato profético. Vamos compreender a dimensão do
entendimento de Jacó acerca deste ato: “Depois
chamou Jacó a seus filhos, e disse: Ajuntai-vos, e anunciar-vos-ei o que vos há
de acontecer nos derradeiros dias...Todas estas são as doze tribos de Israel; e
isto é o que lhes falou seu pai quando os abençoou; a cada um deles abençoou
segundo a sua benção.” (Gn 49:1, 28).
O patriarca Jacó não somente os abençoou como uma tradição hereditária, ele
entendia que sua benção impetrada com fé e sabedoria, seria um fator
determinante para o futuro de seus doze filhos.
Dada a importância fundamental e
profética da imposição de mãos, não devemos permitir que pessoas que não
estejam devidamente ungidas e autorizadas, imponham as mãos sobre nós como ato
espiritual, pois, “...sem contradição alguma, o menor é abençoado pelo maior” (Hb 7:7). O maior aqui, na perspectiva
do Reino, é aquele que recebeu uma unção confirmada para ministrar.
Melquisedeque estava devidamente autorizado a ministrar (abençoar) a Abraão,
pois a unção do sacerdócio estava sobre ele, e o sacerdote era maior do que o
profeta. Alguém pode ser ungido com sabedoria simplesmente através da imposição
de mãos? SIM! “E Josué, filho de Num, foi
cheio do espírito de sabedoria, porquanto Moisés tinha posto sobre ele as suas
mãos.” (Dt 34:9). A unção para
liderar o numeroso povo de Israel estava sobre a vida de Josué, pois a unção
que estava sobre Moisés foi transferida para o ministério de Josué.
Mas como você pensa que posso relacionar
este ato com o ministério apostólico? A relação é óbvia. É um mandamento do
senhor Jesus aos que ele enviou. “...Ide por todo o mundo, pregai o evangelho
a toda criatura...e porão as mãos sobre os enfermos e os curarão.” (Mc 16:15, 18 b).
As mãos de um ministro ungido são o
ponto de contato entre o homem e as bênçãos de Deus. Há um fluxo de poder
espiritual que emana no ato da imposição de mãos, por isso, Jesus outorgou o
seu poder curador aos discípulos mediante a imposição de mãos, embora eu
entenda que em uma reunião de grandes proporções, não seria possível impor as
mãos sobre todos os enfermos, daí cremos exclusivamente no poder curador da
Palavra de Deus. “E, chegada a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados, e ele, coma
sua palavra, expulsou deles os espíritos e curou todos os que estavam
enfermos.” (Mt 8:16)
O ministério de Jesus despertou nas
pessoas o entendimento e a confiança no esquecido ministério da imposição de
mãos, que estava restrito aos sacerdotes que somente impunham as mãos sobre os
bodes da expiação. A fama de Jesus foi tão difundida que um religioso, “pastor”
de uma sinagoga, procurou o Mestre para ter sua filha ministrada. “E
rogava-lhe muito, dizendo: Minha filha está moribunda; rogo-te que venhas e lhe
imponhas as mãos para que sare e viva.” (Mc 5:22-23).
Em sua cidade de criação, Nazaré,
aconteceu um fato paradoxal, Jesus, aquele que pode todas as coisas, segundo o
evangelista Marcos “...não pôde...” fazer muito (v. 5 a ),
pois ali, a ausência de fé era admirável ao próprio Jesus. “E
estava admirado da incredulidade deles...” (Mc 6:6). Alguns, porém, que estavam doentes, ficaram e creram no
ministério de Jesus, e mais uma vez as mãos do Senhor entraram em ação. “E não
podia fazer ali obras maravilhosas; somente curou alguns poucos enfermos,
impondo-lhes as mãos.” (Mc 6:5).
Note que o ato da imposição de mãos requer não somente fé de quem impõe as
mãos, mas também de quem é ministrado. Como eu disse anteriormente, quando se
separa e consagra alguém para o santo ministério, a imposição de mãos é o
método neo-testamentário, diferente do Antigo Testamento, em que o óleo era
derramado sobre a cabeça do escolhido. Hoje o óleo é usado para ungir (mediante
imposição de mãos) aqueles que estão enfermos. “E expulsavam muitos demônios, e
ungiam muitos enfermos com óleo, e os curavam.” (Mc 6:13). A unção com óleo é também um ministério apostólico, e não
pode ser banalizado. Muitos movimentos carismáticos e pentecostais têm feito do
óleo um artigo supersticioso cultural, unge-se tudo. É uma autêntica
“lambuzeira!” Mesmo porque, o ato do ungir é restrito às pessoas
ministerialmente e espiritualmente autorizadas da Igreja, como disse Tiago: “Está
alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele,
ungindo-o com azeite em nome do Senhor; e a oração da fé salvará o doente, e o
Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados.”
(Tg 5:14-15).
Através da imposição de mãos, Deus
outorga dons aos seus servos, dons espirituais e dons ministeriais. Paulo
desejava ardentemente chegar à Roma e visitar sua jovem Igreja, e ele escreveu
dizendo: “Anseio vê-los, a fim de compartilhar com vocês algum dom espiritual...”
(Rm 1:11a - NVI) Não entendemos que
o termo “compartilhar” aqui, seja
simplesmente “demonstrar seus dons”, mas sim, dividir com eles o mesmo dom,
para posteriormente eles também pudessem ministrar a outros. Ora, se não fosse
assim, porque Paulo teria dito à Timóteo: “...despertes o dom de Deus, que existe em ti
pela imposição das minhas mãos.” (2ª
Tm 1:6). “É possível alguém receber um dom assim, com uma profecia e uma
ministração imediata?” O apóstolo Paulo responde: “Não desprezes o dom que há em ti,
o qual te foi dado por profecia, com a imposição das mãos do presbitério.”
(1ª Tm 4:14). Note outro aspecto.
Este tipo de dom não deve ser rejeitado (“Não desprezes o dom que há em ti...”),
se assim acontecer com você, creia e passe a agir à altura do que você recebeu.
Use o seu novo talento com graça e sabedoria.
Um
episódio interessantíssimo ocorreu em Samaria quando um grupo considerável de
pessoas receberam em seus corações a fé cristã por intermédio da pregação
apostólica do diácono evangelista Filipe: “Os
apóstolos, pois, que estavam em Jerusalém, ouvindo que Samaria recebera a
palavra de deus, enviaram lá Pedro e João, os quais, tendo descido, oraram por
eles para que recebessem o Espírito Santo. (Porque sobre nenhum deles tinha
ainda descido, mas somente eram batizados em nome de Jesus.) Então, lhes
impuseram as mãos, e receberam o Espírito Santo.” (At 8:14-17). Este não é mais um texto histórico isolado e sem
significação teológica e doutrinária, mas é, sim, uma demonstração do
ministério apostólico da imposição de mãos. Note que o diácono Filipe, apesar
de ser ungido para o ministério evangelístico com uma unção direcionada à
libertação (exorcismo), e a restauração física miraculosa de coxos e
paralíticos (At 8:7), não estava
ministerialmente “habilitado” para ministrar o batismo no Espírito Santo aos
novos convertidos que acabara de ganhar. Cremos que esta é uma experiência que
qualquer crente cheio do Espírito Santo pode ministrar por fé, mas existem
ministros singularmente capacitados para fazê-lo, pois é um ministério
apostólico, e este dom não está à venda (At
8:18-24).
ARQUITETOS ESPIRITUAIS DA CONSTRUÇÃO DIVINA
O Apóstolo é dotado
de uma singular compreensão acerca da natureza do Reino de Deus e da Igreja de
Jesus Cristo. Apesar de estar apto para sábia adequação a qualquer sistema
institucionalizado, sua visão periférica dos tempos e propósitos de Deus para a
Igreja, o torna um exímio edificador de vidas. Deus é o Supremo Senhor e
Arquiteto desse eterno projeto chamado IGREJA, porém, o mais minucioso
cooperador dessa construção divina é o apóstolo. A história eclesiástica nos
revela que todas as vezes que os fundamentos da Igreja são lançados por homens
que não são dotados do ministério apostólico, a construção é instável e fraca,
pois estes fundamentos são tudo, menos JESUS CRISTO. O apóstolo Paulo escreve:
“Segundo a graça de Deus que me foi dada,
pus eu, como sábio arquiteto, o fundamento, e outro edifica sobre ele;
mas veja como cada edifica sobre ele. Porque ninguém pode pôr outro fundamento,
além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo.” (I Co 3:10-11). Para a Igreja se estabelecer forte e genuína, os
demais ministérios e o corpo, devem edificar sobre o fundamento posto pelo
ministério apostólico, ou seja, a linha e o teor da “COINONIA”, “DIAKONIA” e
“KERIGMA” (Comunhão, Serviço e Pregação)
entre o episcopado e os discípulos devem estar perfeitamente alinhados com o
fundamento e a visão apostólica. Esta edificação apostólica, também tipificada
pelo estágio final da gestação de uma mulher, é a própria formação de Jesus
Cristo em nós, processo que é produzido e supervisionado por ministros
genuinamente apostólicos, que além de pais espirituais, assumem a maternidade
das pessoas: “Meus filhinhos, por quem de
novo sinto as dores de parto, até que Cristo seja formado em vós” (Gl 4:19). O que estamos contemplando em
nossos dias é uma reconstrução, e o fundamento é, de fato, JESUS CRISTO.
CREDENCIAIS DO APÓSTOLO
Ainda que redundante
em relação ao que já temos estudado, vale ressaltar cinco aspectos fundamentais
que credenciam um apóstolo: (1) APÓSTOLOS SÃO PAIS ESPIRITUAIS. A paternidade
espiritual é um princípio bíblico e espiritual expressado no relacionamento
afetivo hierárquico de homens de
Deus. Essa paternidade vai muito além de se levar alguém até Cristo e
ostentar-se como pai, é o compromisso do amor e do cuidado pastoral formando um
discípulo à imagem de Cristo, a despeito de sua possível rebeldia,
instabilidade, ou imaturidade (Gl 4:19;
II Co 12:15). Tal princípio se revela nos relacionamentos entre Moisés e Josué, Elias e Eliseu, e Paulo e Timóteo;
(2) APÓSTOLOS ESTABELECEM IGREJAS. O espírito pioneiro é característica
marcante do ministro apostólico, ou seja, a disposição e visão para começar uma
Igreja “do zero”, contando penas com a Bíblia, o Espírito Santo e uma larga
visão do Reino de Deus. Porém, mais do que plantar uma Igreja (o que pode ser realizado pelos melhores
evangelistas), o apostolo a estabelece sobre um fundamento doutrinário e
espiritual sólido, forjando verdadeiros discípulos de Jesus Cristo com graça,
conhecimento e maturidade cristã (I Co
3:11; Ef 2:19-20); (3) APÓSTOLOS TRANSMITEM O GOVERNO DE DEUS. O ministro
apostólico compreende a Igreja como a extensão e a agência de algo muito maior:
o Reino de Deus. Assim, o apóstolo não se constitui em primeira instância como
um representante da organização igreja, mas sim, como representante do Reino, ou seja, o apóstolo conhece a essência de
seu ofício como embaixador de Cristo, e procura conduzir pessoas à esta
compreensão, estabelecendo o governo presente e futuro de Deus acima do próprio
governo episcopal, também estabelecido por Deus (II Co 5:20; At
20:28); (4) O APÓSTOLO É UMA TESTEMUNHA DA RESSURREIÇÃO. O âmago, o foco e
a mensagem apostólica giram em torno de uma única esfera: a ressurreição do
senhor Jesus. A motivação essencial e plena do apóstolo é dar testemunho da
ressurreição com autoridade de quem experimentou dela (Gl 2:20), assim, o apóstolo pode declarar que Cristo vive simplesmente porque ele anda
com Cristo e “vê” o Cristo ressurreto (I
Jo 1:1-3); (5) O APÓSTOLO
OPERA NOS DEMAIS QUATRO MINISTÉRIOS. O verdadeiro apóstolo quase sempre opera,
mesmo que esporadicamente, como profeta, evangelista, pastor e mestre. O
apóstolo Paulo atuou nos quatro ministérios e operou em praticamente todos os dons.
Certamente Paulo foi uma classe singular de apóstolo. Além disso, a outras
credenciais gerais operantes
em apóstolos: Autoridade singular, liderança espiritual, testemunho eficaz, e sinais
sobrenaturais.
QUEM RECONHECE APÓSTOLOS HOJE
Esta é uma questão
crucial; dada a vigência apostólica em nossos dias, quem reconhece estes
apóstolos hoje? Essencialmente, é o Cabeça da Igreja (JESUS CRISTO) que levanta
apóstolos para o seu corpo. Podemos definir três maneiras pelas quais alguém é
formalmente reconhecido como apóstolo [no Brasil]: (1) Quando um membro da
chamada Coalizão Internacional de Apóstolos unge; (2) Quando um membro do
chamado Conselho Apostólico Brasileiro unge; (3) Através da chamada Visão
Celular no Modelo dos Doze. O apóstolo Rony Chaves, costa-riquenho, um dos
principais nomes da Nova Reforma
Apostólica, de importância fundamental para o movimento apostólico na
América Latina e Brasil, também em quatro tópicos, define como identificamos e
reconhecemos os apóstolos: (1) Através de
apóstolos reconhecidos. Através daqueles que já estão operando como
apóstolos reconhecidos, seu testemunho em oração será muito valioso (Lc 6:12); (2) Através da profecia. Faltam apóstolos por causa da ausência de
profetas. A palavra profética ativa dons proféticos funções ministeriais.
Através de profetas, presbitérios proféticos ou companhias de profetas, os
apóstolos são confirmados e reconhecidos (At
13:1-5); (3) Através do Espírito
Santo e sua voz. Mestres e profetas com a Palavra e a Unção, estabelecem o
ambiente operacional para que o Espírito chame a seus apóstolos. A voz do
Espírito identifica seus apóstolos; (4) Através
da observação das obras apostólicas. Se identificarmos as obras
apostólicas, encontraremos um apóstolo. O fruto de um ministério apostólico são
as obras apostólicas. Estas obras sinalizam um apóstolo, embora não use o
título para seu ofício. Porém dentre todas as formas de reconhecimento
apostólico, o reconhecimento por parte dos “frutos humanos” do ministério é o
mais válido, quando o povo reconhece seu edificador apostólico: “Se eu não sou apóstolo para os outros, ao
menos o sou para vós; porque vós sois o selo do meu apostolado no
Senhor.” (I Co 9:2).
Conclusão
Não há restauração
apostólica sem restauração do ofício apostólico, e o ministério apostólico é
uma das colunas do Evangelho do Reino. Ainda que as denominações tradicionais
não reconheçam nominalmente o apostolado, devem fazê-lo em termos do ofício e
dom, pois praticamente todas as igrejas históricas, sejam de teologia
tradicional ou pentecostal, foram estabelecidas por verdadeiros apóstolos. Esta
restauração é global.
Pastor Enéas,a paz do senhor Jesus sou membro da IIGD da cidade de Campanha MG,estava assistindo ,o programa Consulta ao Dr Temas Bíblicos gostei muito da sua participação falando sobre avivamento Deus te
ResponderExcluirabençoe em o Nome de Jesus.Da vontade de ouvir o senhor falando da palavra a noite toda