quinta-feira, 24 de julho de 2014

O REINO DE DEUS E O MUNDO



Há quatro palavras gregas utilizadas no Novo Testamento, que nas melhores traduções bíblicas são traduzidas como mundo: (1) “oikoumene” que significa a terra habitada, o mundo (Mateus 24:14; Hebreus 1:6, de onde deriva o vocábulo “ecumênica”); (2) “aion” que significa um período de tempo considerável, uma “era”, ou um estado de coisas que marque uma época distinta (Mateus 13:39). A eternidade é “aioones” dos “aioones”, e significa os séculos dos séculos; (3) “ge” significa a Terra física em que habitamos, o solo, a superfície da terra, ou “terra” em contraste com o “mar”, vocábulo que deriva “geografia” (Apocalipse 13:3); e (4) “cosmos” que significa “ordem, disposição regular, ornamento, e decoração” (I Pedro 3:3), neste caso a própria terra física; e “a presente ordem das coisas” (João 18:36).
E é sobre esta quarta palavra grega, “cosmos”, que nos referimos a mencionar o mundo neste capítulo. Como se dá a coexistência do Reino de Deus com este atual mundo, ou sistema? Considerando que este mundo (“cosmos”) é um grande ornamento, ou decoração, o que de fato está por detrás dessa deslumbrante “casca cósmica”? E como o Evangelho tem o poder de libertar a humanidade desse engano, transportando-a para o Reino de Deus, a única dimensão de verdade absoluta.

O MUNDO ESTÁ NO MALIGNO, NÃO É DO MALIGNO

O atual estado do mundo e de boa parte da humanidade é de alienação e oposição a Deus, por isso o apóstolo João escreve: “Sabemos que somos de Deus e que todo o mundo está no maligno.” (I João 5:19). Note, porém, que este não é um estado definitivo. A continuação do texto denota o Rei que já estabeleceu o seu Reino da Verdade pelo esclarecimento. “E sabemos que já o Filho de Deus é vindo e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.” (I João 5:20). O sistema chamado “mundo” está na Terra, e a Terra é herança dos filhos do Reino, assim, este atual sistema será substituído por uma nova ordem mundial, não esta ordem política e humanista idealizada pelos opositores da fé e do Reino, mas uma ordem restaurada em todos os aspectos sob o governo soberano do Rei dos reis, Jesus Cristo. “Todos os limites da terra se lembrarão e se converterão ao Senhor; e todas as gerações das nações adorarão perante a tua face. Porque o Reino é do Senhor, e ele domina entre as nações.” A Igreja precisa retornar à mentalidade escatológica conquistadora dos seus primeiros 1.800 anos, renunciando definitivamente o escapismo de um “céu para fuga”. Eminentes ministros e teólogos como Santo Agostinho e Jonathas Edwards difundiam a expansão final do Reino de Deus na Terra, preparando o caminho para a Vinda do Rei (Atos 3:19-21). Eles, como nós, os restauracionistas do tempo do fim cremos que literalmente a Terra é propriedade do homem recriado. “Sede benditos do Senhor, que fez os céus e a terra. Os céus são céus do Senhor; mas a terra, deu-a ele aos filhos dos homens.” (Salmo 115:15-16). (Ler também: Salmos 22:27-28; 37:11,22,29,34; 102:15-16,22; Isaías 32:1).

DOMINANDO SOBRE AS TENTAÇÕES

O governo de si mesmo é uma dádiva da Nova Criação em Cristo Jesus. Nascidos de novo, temos a condição de subjugar nosso corpo e reduzi-lo à servidão da vontade de nossa nova natureza (I Coríntios 9:27). A velha natureza humana é, literalmente, uma daquelas cidades que não têm muros, invadida por todo tipo de emoções intemperantes, sentimentos nocivos, desejos concupiscentes, intenções malignas; “Como cidade derribada, que não tem muros, assim é o homem que não pode conter o seu espírito.” (Provérbios 25:28). A tentação ocorre quando o homem é atraído e enganado pela natureza adâmica (o velho Adão caído), quando os desejos deste velho Adão são “de novo gerados” no espírito humano, traz o pecado à tona, e este pecado consumado, ou praticado, gera a morte (Tiago 1:14-15). Estas coisas não provêm de Deus (v. 13), aliás, a continuidade do texto declara: “Não erreis, meus amados irmãos. Toda boa dádiva e todo dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança, nem sombra de variação. Segundo a sua vontade, ele nos gerou [nos fez nascer de novo] pela palavra da verdade [a semente do novo nascimento], para que fôssemos como primícias [“primeiro” e “melhor”] das suas criaturas.” (vv. 17-18). De fato, o atual sistema mundial é um gigantesco emaranhado de atrativos nocivos e perniciosos, porém, como filhos de Deus, de novo gerados, não estamos inseridos no nesse sistema, mas sim, no inabalável Reino de Deus (Hebreus 12:28). Por isso a Escritura nos exorta a não andarmos mais na vaidade do nosso sentido, fracos no entendimento e separados da vida de Deus (Efésios 4:17-21). Para conservamos este estado de auto domínio a orientação apostólica segue dizendo: “...quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano, e vos renoveis no espírito do vosso sentido, e vos revistais do novo homem, que, segundo Deus, é criado em verdadeira justiça e santidade.” (vv. 22-24). Aqui na Terra o mundo (o Sistema) passará com seus desejos, mas os filhos do Reino permanecerão para sempre aqui (I João 2:17). O mundo promove a tentação, mas “...todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé.” (I João 5:4).

A TRANSITORIEDADE DAS AFLIÇÕES

O seguimento “restauracionista”, ou seja, aqueles que, como nós, reconhecem este tempo da Restauração do Evangelho do Reino, como todo mover de renovação, possui seus extremistas. Alguns deles acreditam na total erradicação do sofrimento à partir do novo nascimento, porém, não podemos nos esquecer do aviso do Rei: “Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.” (João 16:33). Podemos estar certos de que, com o avanço predominante do Reino de Deus, conquistando os reinos do mundo (Apocalipse 11:15; Isaías 37:20), podemos esperar, mesmo em meio à “picos de aflição” uma significativa subtração do índice de sofrimento humano em todas as esferas (Isaías 2:4; 11:1-10; 35:10). Como uma “prévia” da redenção plena dos corpos dos santos (Romanos 8:23), os filhos de Deus se manifestarão neste tempo do fim fazendo cessar a expectativa das criaturas e os gemidos da natureza. Por isto o apóstolo Paulo declara: “Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para compara com a glória que em nós há de ser revelada. Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus. Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por vontade, mas por causa do que a sujeitou, na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus.” (Romanos 8:18-21). Esta “dispensação” de aflições será encerrada não com uma retirada dos filhos de Deus da Terra, pois não seremos despidos, e sim revestidos, pois o mortal será desfeito pela manifestação plena da vida de Deus na carne. “Porque, na verdade, nós, os que estamos neste tabernáculo, gememos oprimidos, porque não queremos ser despidos, mas sim revestidos, para que o mortal seja absorvido pela vida.” (II Coríntios 5:4). Para nos despirmos precisamos nos esconder por alguns momentos, mas para nos revestirmos, podemos permanecer exatamente onde estamos enquanto mudamos nossa aparência. Seja qual for a aflição derradeira da Igreja, não fugiremos como ratinhos encurralados, pois a vitória definitiva será nossa. O Reino de Deus fará sucumbir por fim todos os reinos (I Coríntios 15:24-25).

O MUNDO SUCUMBINDO DIANTE DO REINO DE DEUS

Sim, certamente estamos à caminho da implosão dos impérios da Terra, pois Deus desfará este atual sistema de coisas, inaugurando outra era. Precisamos entender que, contrariamente à teologia dispensacionalista, chama este atual período de “Era da Igreja”, na verdade estamos vivendo a Era do Reino de Deus, que foi estabelecida no primeiro advento de Cristo, nosso Rei. Desde então, tem havido, mesmo em meio a muitas turbulências da Igreja, uma inegável expansão da mesma no globo terrestre. Agora, com a renovação do mover apostólico, e a restauração do Evangelho do Reino, estamos caminhando para ver este sistema sucumbir, ruir, desabar diante do poder e influência irresistíveis do Reino de Deus. No quadro profético da perspectiva do Reino, Satanás já foi despojado e preso por ocasião da obra redentora de Jesus Cristo na cruz. Momentos antes de sua paixão Jesus disse: “Agora, é o juízo deste mundo; agora, será expulso o príncipe deste mundo. E eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a mim.” (João 12:31-32). Leia também: Apocalipse 20:3; Colossenses 2:14-15; e o mesmo Diabo será solto no tempo do fim para enganar as mentes não regeneradas. Com o termo sucumbir estamos declarando que o mundo perderá completamente seu poder sobre os sete grandes reinos da Terra, os quais são: (1) Economia; (2) Negócios; (3) Mídia e Entretenimento; (4) Política; (5) Educação; (6) Família; e (7) Religião. Note que indiscutivelmente estes sete seguimentos são os sustentáculos do atual império humano global, são literalmente reinos, pois governam toda a atividade humana neste planeta, e cada um destes seguimentos possui seu “imperador humano”, que são os “titãs” do sistema mundial. Notemos que as edições bíblicas nos fornecem um interessante recurso para diferenciarmos a palavra “senhor”, quando se referindo a Deus Pai, Deus Filho, e os líderes humanos; são respectivamente: SENHOR, Senhor, e senhor. Agora meditemos em Apocalipse 11:15 “Os reino do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre.” Se o nosso Senhor aqui mencionado é o Rei Jesus, então de que se trata o Cristo? É o corpo ungido do Rei, a Igreja, assim, entenda-se: “Os reinos do mundo vieram a ser do Rei Jesus e de sua Igreja, e ele reinará para todo o sempre.”. À Deus seja a glória!

                      Conclusão

Precisamos estar cônscios de que o mundo passará com seus desejos, mas aqueles que fazem a vontade de Deus permanecerão (I João 2:17). Todo este suntuoso cenário mundial ilusório e fictício dará lugar à única realidade perfeita e imutável, o Reino de Deus em sua plenitude. Devemos almejar a Terra, mas não amar o mundo nem o que nele há. Quando, como embaixadores do Reino, desejamos a Terra criada, podemos contar com os recursos do Rei para este fim, mas quando amamos o sistema mundial, o amor do Pai não está em nós (I João 2:15-16). Muitos falsos profetas se têm levantado para disseminar joio religioso na mente humana, mas “Filhinhos, sois de Deus e já os tendes vencido, porque maior é o que está em vós do que o que está no mundo.” (I João 4:4). Como novas criaturas geradas de Deus, em Cristo Jesus, já não estamos mais inseridos no contexto do mundo, e à mercê dos apelos do Pecado, e por isso, o maligno nos não pode tocar (I João 5:18). Entendamos também, que, não uma parcela do sistema, mas todo ele está no maligno (v. 19). Mas em meio a esta contaminação generalizada, que está com os dias contados, somos encorajados por esta Escritura apostólica: “E sabemos que já o Filho de Deus é vindo e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.” (v. 20). Aleluia!


quinta-feira, 3 de julho de 2014

A LEI DO PROTOCOLO


            Protocolo é saber agir. Protocolo é conduta certa nos lugares e ocasiões certas. Não existem seminários sobre protocolo, ele é aprendido instintivamente. Dificilmente você lerá em algum manual de pré-requisitos que não se deve entrar na sala do chefe por qualquer motivo. Você não irá encontrar na bíblia uma orientação sobre levantar-se quando o pastor entrar, ou que tom de voz deve ser usado para se dirigir a uma autoridade eclesiástica, mas este é um princípio intrínseco na cultura judaico-cristã e bíblica.
            Reconhecendo o Princípio do Protocolo, José não se apresentou relaxadamente diante da maior autoridade do mundo em sua época. “Então, enviou Faraó e chamou a José, e o fizeram sair logo da cova; e barbeou-se, e mudou as suas vestes, e veio a Faraó.” (Gn 41:14). Você não vai a uma entrevista de emprego com sua pior roupa. Você não vai a um tribunal de camiseta regata ou de chinelo. Você não vai se apresentar em uma audiência no palácio com a rainha Elizabeth em trajes esportivos. A jovem judia Ester alcançou o favor do rei Assuero porque reconheceu a Lei do Protocolo. Ester se beneficiou do Protocolo para quebrar outro protocolo. Ester precisava entrar na presença do rei, porém, segundo a lei se uma audiência não fosse burocraticamente agendada, isso poderia redundar em pena de morte, a não ser que o rei estendesse seu cetro. Ester estava debaixo de oração e jejum de seus compatriotas, porém, isso não seria suficiente se Ester não agisse com cautela (protocolo). Ester se preparou, física, espiritual e emocionalmente durante três dias. Preparação é um tipo de protocolo indispensável. Ester usou o protocolo para se apresentar adequadamente, com as mais belas e ricas roupas que poderia vestir. “...Ester se vestiu de suas vestes reais...” (Et 5:1a). Ester não entrou de uma vez, ela usou o protocolo ao se pôr “...no pátio interior da casa do rei, defronte do aposento do rei...” (v. 1b). Diante de tanta beleza e reverência, o rei não poderia reagir de outra forma: “...ela alcançou graça aos seus olhos; e o rei apontou para Ester com o cetro de ouro, que tinha na sua mão, e Ester chegou e tocou a ponta do cetro.” (v. 2). O protocolo escancara a porta do favor. Ao se preparar para entrar na presença do rei Ester obteve o seu favor. “...qual é a tua petição? Até metade do reino se te dará.” (v. 3). Da mesma forma, ao honrar o aniversário do rei Herodes com uma dança especial, Salomé obteve o seu favor. “...Pede-me o que quiseres, e eu to darei.” (Mc 6:22b). Ao honrar a memória de seu pai Davi priorizando a vontade de Deus, Salomão obteve o favor de Deus. “...Pede o que quiseres que te dê.” (I Cr 1:7). Ao reconhecer a linhagem real de Jesus chamando-o de filho de Davi, Bartimeu obteve o favor do Mestre. “...Que queres que te faça?...” (Mc 10:51)  
            Protocolo não é, porém somente vestir-se adequadamente, é também falar adequadamente. Embora Daniel fosse fiel somente a Deus, ele reconheceu a Lei do Protocolo ao se dirigir ao rei Dário honrosamente: “...Ó rei, vive para sempre!” (Dn 6:21). Neemias somente alcançou o favor do rei Artaxerxes porque conhecia a Lei do Protocolo. Neemias usou o protocolo para iniciar suas palavras diante do rei: “...Viva o rei para sempre!...” (Ne 2:3a). Neemias usou o protocolo ao não exaltar sua nação em relação ao império persa: “...o lugar dos sepulcros dos meus pais...” (v. 3b). Neemias usou o protocolo ao não usar um tom de exigência, como se o rei fosse obrigado a atendê-lo: “...Se é do agrado do rei, e se o teu servo é aceito em tua presença, peço-te...” (v. 5). Neemias usou o protocolo ao dar satisfação do tempo de sua ausência: “...apontando-lhe eu um certo tempo.” (v. 6b). Neemias usou o protocolo ao pedir ao rei cartas recomendação para sua viagem: “...Se ao rei parece bem, dêem-se-me cartas para os governadores dalém do rio, para que me dêem passagem até que chegue a Judá.” (v. 7). Note também que Neemias usou o protocolo ao pedir uma coisa de cada vez, com tato e cautela. A Lei do Protocolo foi um dos motivos que fez com que Deus estendesse sua mão para ajudar Neemias (v. 8c). Protocolo é falar coisas saudáveis: “Favo de são as palavras suaves: doces para a alma e saúde para os ossos.” (PV 16:24). Protocolo é falar na hora oportuna: “Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo.” (Pv 25:11). Protocolo é falar com reflexão: “O coração do justo medita o que há de responder...” (Pv 15:28a). Protocolo é falar com brandura: “A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira.” (Pv 15:1). Protocolo é falar pouco: “Retém as suas palavras o que possui o conhecimento... Até o tolo, quando se cala, será reputado por sábio; e o que cerrar os seus lábios, por entendido.” (Pv 17:27-28) Protocolo é falar depois de ter ouvido: “Responder antes de ouvir estultícia é e vergonha.” (Pv 18:13).
            Paulo, seguindo o protocolo esperou a permissão do rei Agripa para se pronunciar: “...Agripa disse a Paulo: Permite-se-te que te defendas.” (At 26:1a). Sendo um minucioso observador da Lei do Protocolo, Paulo, antes de se pronunciar fez sinal com a mão de que iria se defender. “...Então, Paulo, estendendo a mão em sua defesa, respondeu...” (v. 1b). Note o protocolo no discurso de Paulo, passo a passo: (1) Demonstrando-se honrado por estar na presença do rei e poder falar-lhe. “Tenho-me por venturoso, ó rei Agripa, de que perante ti me haja, hoje, de defender...” (v. 2); (2) Exaltando a cultura e o conhecimento do rei. “mormente sabendo eu que tens conhecimento de todos os costumes e questões que há entre os judeus...” (v. 3a); (3) Pedindo humildemente a preciosa atenção e também a paciência do rei. “...pelo que te rogo que me ouças com paciência.” (v. 3b); (5) Ao ter sua condição mental insultada pelo governador Festo, não perdeu o respeito ao governador e a reverência perante o rei. “...Não deliro, ó potentíssimo Festo! Antes, digo palavras de verdade e de são juízo.” (v. 25). Perceba que a Lei do Protocolo possibilitou a Paulo testemunhar de Cristo a uma autoridade governamental, como o próprio Jesus lhe havia prometido (At 9:15). “Crês tu nos profetas, ó rei Agripa? Bem sei que crês.” (v. 27) Perceba também, que Paulo não foi afoito para anunciar a Cristo, e a sua sutileza foi notada até mesmo pelo rei Agripa. “...Por pouco me queres persuadir a que me faça cristão!” (v. 28). Agripa ficou tão impressionado com Paulo que quis solta-lo, e o teria feito se houvesse outro protocolo a ser seguido. “...Bem podia soltar-se este homem, se não houvera apelado para Cézar.” (v. 32). Protocolo é saber entrar e saber sair. Protocolo é ser simples como a pomba e prudente como a serpente (Mt 10:16). O protocolo é um princípio fundamental.