terça-feira, 26 de novembro de 2013

A ESPERANÇA NÃO CONFORMISTA DE UM MINISTRO DE DEUS: WILLIAM JAY


"Também nos regozijamos na alegria. Temos muitas promessas claras nas Escrituras, que não podem ser quebradas, da expansão geral e universal do Reino do cristianismo, que ainda não foram cumpridas. Até agora não aconteceu nada na história da graça divina que seja tão abrangente, tão duradouro, tão poderoso, tão abençoado, tão magnificente que possa se comparar a essas predições e promessas. Portanto, melhores dias estão diante de nós, não obstante os presságios de muitos."
WILLIAM JAY
Ministro não-conformista (1769 - 1853)

A CONVICÇÃO DE UM MÁRTIR DO REINO: JAMES RENWICK


"Já houve grandes e gloriosos dias do Evangelho neste país; mas eles foram pequenos em comparação com o que ainda vai acontecer."
JAMES RENWICK
Um Mártir (1688)

A ESPERANÇA DOS PURITANOS POR THOMAS GOODWIN


"Virá uma época em que a humanidade em geral, tanto judeus como gentios, virão a Jesus Cristo. Ele teve pouco controle do mundo até agora, mas antes de terminar terá."
THOMAS GOODWIN
Teólogo puritano (século XVII)

MOTIVAÇÃO MISSIONÁRIA DE DAVID BRAINERD


"Eu sempre tive a forte esperança de que Deus iria se inclinar dos céus, descer e fazer uma obra maravilhosa entre os gentios."
DAVID BRAINERD
Missionário aos índios americanos (1744)

PÉROLAS DE JONATHAN


Segundo o quadro descrito na profecia, parece lógico supor que tudo se cumprirá de modo semelhante a isto: em muitas localidades, o povo de Deus receberá um abundante espírito de oração, que os disporá a fazer uma aliança explícita para, em unidade, orarem extraordinariamente ao Senhor para que venha em socorro da sua igreja, tenha misericórdia da humanidade, derrame seu Espírito, reavive a sua obra e faça prosperar o seu reino espiritual no mundo, conforme prometeu. Essa disposição para orar, bem como a união em torno dela, se fundirá gradativamente e alcançará níveis cada vez mais altos; pela qual se introduzirá entre o seu povo professante, um completo reavivamento da religião [cristã] e a disposição para um compromisso maior na adoração a Deus e no culto ao seu nome.


Jonathan Edwards (1703 – 1758) foi pastor, teólogo, evangelista e missionário. Como pastor da igreja congregacional de Northampton, Massachussetts, sua pregação piedosa foi usada por Deus para desencadear dois períodos de reavivamento, inclusive o famoso Grande Despertamento de 1740. Foi eleito presidente do Princeton College, em 1757, mas sua morte prematura abreviou o seu trabalho ali. Lembrado como o maior teólogo cristão desde o apóstolo Paulo, proeminente pós milenista, e influente pregador avivalista. Autor do célebre sermão “Pecadores nas mãos de um Deus irado”, sua abundante obra continua a inspirar a igreja cristã.

QUANDO UNGIDOS SE TORNAM PALHAÇOS


Este é um tempo muito delicado da Igreja e especialmente no que tange ao púlpito.
Aquela nobreza e reverência que marcam a pregação do evangelho e a tribuna parecem estar em muitos seguimentos, sendo substituídas pela irreverência e secularização. O genuíno ideal de avivamento tem sido trocado pelo afã do entretenimento evangélico.

Com isso não estou dizendo que ministros carismáticos que “quebram o gelo” durante suas prédicas por uma questão didática são palhaços, mas associar um pregador à sua característica de humor e irreverência desonra a verdadeira proposta do evangelho de Cristo, que é uma mensagem de vida ou morte.

É catastrófico quando um homem de Deus que deveria ser um paradigma da unção do Espírito, de repente se torna um medíocre animador de plateias. Tal tragédia aconteceu com um ungido chamado Sansão.

E sucedeu que, alegrando-se-lhes o coração [os filisteus], disseram: Chamai Sansão, para que brinque diante nós. E chamaram Sansão do cárcere, e brincou diante deles...
Juízes 16:25

Sansão, homem ungido e com propósito, agora na condição de um palhaço cego diante de uma plateia alegre não pelo Espírito de Deus, mas pela embriagues do vinho.
Não lhe soa familiar? Homens que começaram o ministério com unção e visão, mas que agora são animadores sem visão entretendo uma plateia de pessoas alegres, mas não a alegria da salvação, mas um entusiasmo meramente cultural e carnal.

Eis alguns passos para um ungido tornar-se um palhaço, evite-os e cumpra sua chamada com seriedade e sinceridade:

DISSOCIAR O MINISTÉRIO DO ESTILO DE VIDA

Alguns ministros (cantores, pastores e pregadores) modernos estão enganados, acreditando que sua vida pessoal não tem nada haver com seu ministério. Pregam, cantam, lideram, porém, suas vidas são uma lama e uma fraude. Desonram a Cristo e anulam o testemunho da fé. O pai de Sansão sabia que seu filho deveria saber associar ambos: “Então disse Manoá: Cumpram-se as tuas palavras; mas qual será o modo de viver e serviço do menino?” (Juízes 13:12)

DEITAR NO COLO DAS DISTRAÇÕES

O sono espiritual está ligado às distrações do mundo. Sansão adormeceu no colo da mais doce e bela distração que seus olhos poderiam desfrutar: Dalila (Juízes 16:19). Sansão deitou a cabeça em suas coxas e expôs a ela seu segredo, o elo de sua intimidade com Deus. À mercê dela, este elo foi cortado. Pense, se o sono não fosse tão profundo, se ele tivesse acordado ao menor sinal das carícias em sua cabeça; certamente a história seria outra. Muitos estão perdendo sua comunhão com Senhor, distraídos por horas e horas de facebook, twitter, Hollywood, namoros, entretenimento vil...
O colo das distrações é quente e confortável, mas acorde, “...desperta, ó tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá.” (Efésios 5:14)

QUEBRAR SEUS VOTOS E ALIANÇAS

Este é um tempo de corações dobres, votos e alianças fazem parte de um rito litúrgico ou um protocolo social circunstancial. O homem quebra alianças como se fossem meros contratos de papel. Sansão tinha um voto muito sério (nazireado), que o condicionava a certas abstinências, mesmo assim não fez caso dele, bebendo, se contaminando e se prostituindo (Juízes 14:8-10; 16:1). Há por exemplo muitos “ministros” modernos que desonraram seus votos matrimoniais e não o restauraram, e hoje, são palhaços sem cegos que forjam a unção com os mesmos trejeitos e maneirismo de antes. Deus tenha piedade de nós e nos guarde.

ACREDITAR EM UNÇÃO IRREVOGÁVEL

De fato, a Bíblia diz que os dons e a vocação de Deus são sem arrependimento (Romanos 11:29), mas a posição humana não representa aprovação divina, tal qual Saul, um home pode ser um “ungido sem unção”. Mas eis o fato mais triste: O Espírito Santo avisa quando entra, mas não quando sai. A manifestação da unção num homem é visível e poderosa, mas a retirada do Espírito de Deus é sorrateira e triste. Sansão tinha certeza de que Deus ainda o habitava, mesmo em seu estado pecaminoso, porém, a longanimidade do Senhor havia chegado a um limiar. “...E despertou do seu sono e disse: Sairei ainda esta vez como dantes e me livrarei. Porque ele não sabia que já o Senhor se tinha retirado dele.” (Juízes 16:20). Não desperte tarde demais, sua honra e vida estão em jogo amigo (a).

Rejeite tornar-se motivo de escárnio e zombaria, cumpra com honra o seu ministério.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

ATRAÍDOS PELA TRAGÉDIA



E eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a mim.
S. João 12:32

         Você já notou a propensão humana para a contemplação do caos? Já percebeu o quanto somos atraídos pela destruição, morte, dor, seja por masoquismo, compaixão ou ausência de compaixão, ou por mera curiosidade? Sim, nossos sentidos, especialmente nossa visão, sentem-se seduzidos por essas coisas.
         Eis o motivo da grandeza exorbitante do seguimento cinematográfico, que investe e lucra bilhões para entreter o grande público ávido por colocar o mal diante de seus olhos. Telejornais policiais sensacionalistas crescem em audiência infundindo o medo nos corações frágeis e sem Deus. Aí está uma das grandes razões das mentes não regeneradas deste século, aí está a razão da não conversão de milhões de incrédulos. Há tão pouco de Deus nos corações, tão pouca revelação no espírito, tão pouca pureza nas mentes. Eis um dos motivos da escassez de avivamento pessoal e coletivo. As mentes estão impregnadas do lixo visual de hollywood, os corações estão contaminados pelas tramas perversas das telenovelas, o espírito está obstruído pela absorção ocular e auditiva do mal. “Não porei coisa má diante dos meus olhos; aborreço as ações daqueles que se desviam; nada se me pegará.” (Salmo 101:3). Esta geração está literalmente ajuntando o mal tesouro em seu coração.
         Esta é a ferramenta do Diabo para afastar o homem da revelação do Evangelho. “Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto, nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.” (II Coríntios 4:3-4).
         Além da maléfica engenhosidade de Hollywood, é estrondoso o sucesso de filmes nacionais como Carandirú e Tropa de Elite, com sua linguagem torpe e profana, e sua violência exacerbada.
         Você “cristão”, que diante de seu ídolo de tantas polegadas se deleita, inconscientemente seduzido por explosões de carros, homens atirando uns nos outros, homicídios, suicídios, infanticídios, chacinas, sangue jorrando, morte, morte, e mais morte, (isso sem falar na sensualidade), você realmente acredita que pode estar ou ser cheio do Espírito Santo sem se esvaziar definitivamente dessas coisas? Você acha que pode estar sensível às revelações e à direção do Espírito Santo com a mente repleta dessa lama que você chama de entretenimento? Você está amenizando e substituindo o termo “mundano” pelo seu paralelo pós-moderno: “secular”. Acorde, os verdadeiros gigantes da fé estão andando em um nível de separação que você chama de ascética, mas estão desfrutando de real intimidade com o Deus Vivo, enquanto os inconstantes telespectadores desse espetáculo do mal continuam sendo anões espirituais.
         JESUS CRISTO protagonizou o “espetáculo” mais trágico da história humana: puro, santo, inocente e divino, Ele se expôs ao vitupério maldito da cruz (Deuteronômio 21:22-23), um show de horrores que atraiu pessoas de todas as partes, religiosos, autoridades, algozes, fieis, zombadores e curiosos foram atraídos pela imagem mórbida de um homem desfigurado pelo flagelo romano e pendurando por pregos em uma cruz de madeira. O que impressiona é que em toda a história houve flagelos assim, e até piores, de homens importantes e carismáticos, mas aquela imagem do Gólgota, aquela imagem trágica e fatal se perpetuou pelo tempo, de forma que ainda hoje pessoas são atraídas, não pelo Cristo Glorificado, mas pelo Cristo Crucificado.
         Na mente e no desejo de Deus, a cruz deveria ser a última tragédia a ser diligente e espiritualmente contemplada pelo homem. Pois ao contrário da propagação vil e leviana dos elementos trágicos de nossa era, essa tragédia da cruz nos atrai para tudo o que é maravilhoso o bom.

         A Tragédia da Cruz nos propiciou Salvação
Olhai para mim e sereis salvos, vós, todos os termos da terra; porque eu sou Deus, e não há outro.” (Isaías 45:22). Jesus Cristo é Deus, que veio em carne e morreu para pagar o preço dos nossos pecados naquela rude cruz, e ao olhar para este Cristo crucificado somos salvos da condenação eterna, pois Ele é o Autor e o Consumador desta fé salvadora. “olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.” (Hebreus 12:2)

         A Tragédia da Cruz nos propiciou Cura
levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados.” (I Pedro 2:24). Todo sofrimento, dor e enfermidade da humanidade de todas as épocas, convergiram para o corpo flagelado de Jesus Cristo; ao crer na plenitude da obra redentora do Calvário, recebemos a Cura de Deus para o corpo e a alma. Perdão e Cura andam juntas na expiação de Cristo, pois, “É ele que perdoa todas as tuas iniqüidades e sara todas as tuas enfermidades.” (Salmo 103:3; Mateus 9:5-7).
        
         A Tragédia da Cruz nos propiciou Paz
Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele...” (Isaías 53:5). A verdadeira paz, a paz que o mundo anela, está nas feridas do corpo de Cristo. Ao sermos atraídos para cruz, e contemplarmos em fé os sofrimentos e a dor de Jesus, saberemos que este sofrimento e esta dor nos pertenciam, mas agora estão anulados no madeiro. Glória a Deus.
         Glória a Deus pela tragédia do Calvário!






SINAIS NO MINISTÉRIO APOSTÓLICO


Como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram; testificando também Deus com eles, por sinais, e milagres, e várias maravilhas, e dons do Espírito Santo, distribuídos por sua vontade?
Hebreus 2:3-4

            Uma das credenciais apostólicas são os sinais sobrenaturais e o ministério do Espírito Santo. Não podemos dizer que uma igreja ou denominação é apostólica, se a operação sobrenatural do Espírito não estiver presente.
            Há em nossos dias um forte apelo à razão, em decorrência de estarmos vivendo na “era da informação”. A Internet desbravou as fronteiras e a globalização relativizou as culturas e a moral. O avanço científico e filosófico crescentes, tem formado uma geração de grandes pensadores, e isto não é de todo ruim, pois uma civilização de cultura forte mostra-se ser mais estruturada e próspera ao modelo europeu por exemplo.
            O grande perigo deste “modelo cultural”, é o racionalismo que faz com que o homem se torne cético quanto às coisas espirituais. Eis o “vilão do século”, as teorias anti-criacionistas.
            Precisamos de uma igreja racional, sim, pois o nosso culto é racional (Rm 12:1), mas precisamos também de uma igreja emotiva. A ausência do aspecto emocional na vida, culto e ministério cristão, gera o racionalismo e o formalismo, e esta é a característica de certas “Igrejas Sardes” da atualidade: “...tens nome de que vives, e estás morto.” (Ap 3:1). Somente defuntos não tem emoções. O evangelho é emocionante.
            Quando falo de sinais, refiro-me a todo o tipo de manifestação do Espírito Santo na vida da Igreja e dos crentes, batismo no Espírito Santo, expulsão de demônios, cura de enfermos etc... “E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos e os curarão.” (Mc 16:17-18).
            Os sinais são um padrão para a Igreja em todas as épocas, pois as palavras de Jesus não ficaram relegadas aos tempos bíblicos. A Igreja Apostólica é àquela que vai (Mc 16:15) e prega a palavra em todas as partes, e espera o sobrenatural. “E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém.
            Como um ministro pentecostal não consigo imaginar uma igreja onde não há profecia, “Não desprezeis as profecias.” (I Ts 5:20). Indigno-me quando vou a um culto onde a liturgia é previsível e morta, e onde títulos de homens são mais aplaudidos e laureados do que o Nome que é sobre todo nome (Fl 2:9-10). Assim não podemos esperar sinais, pois assim, o Espírito Santo pode ser extinto da Igreja a qualquer momento. “Não extingais o Espírito” (I Ts 5:19).
            Ministros apostólicos testemunham a ressurreição de Cristo com poder e não somente com palavras.

E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça.
Atos 4:33
           
            Perceba que além do testemunho poderoso e eficaz, os ministros apostólicos tinham muita GRAÇA. Sabemos que um evangelho poderoso e eficaz gera perseguição, porém, isto não significa que a Igreja é alvo da antipatia generalizada da sociedade, muito pelo contrário, uma restauração no ministério apostólico terá efeitos extremamente positivos. “Louvando a Deus e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.” (At 2:47). Sinais promoverão não somente o crescimento numérico da Igreja. Não sejamos hipócritas usando chavões convenientes a nossa incompetência ministerial como: “Deus não quer quantidade, e sim, qualidade!” Conversa fiada! Em uma igreja cheia de pessoas sem “qualidade” há uma perspectiva de transformação para um grupo qualificado e frutífero, isto é obra do Espírito Santo. Multiplicação é bíblico. (Atos 2:41,47; 4:4; 5:14; 6:1,7; 8:12; 9:31,35,42; 11:21,24; 13:12,43,48; 14:1,21; 16:5,15,33; 17:4,12,34; 18:8,27; 19:18,20,26).  
            O avivamento está por vir em grande escala, e não virá com alguns “sinais isolados”, virá com muitos sinais. “E muitos sinais e prodígios eram feitos entre o povo pelas mãos dos apóstolos...” (At 5:12).
            Diante de um sistema político, financeiro e cientifico tão ameaçador, precisamos ser tomados de uma “inconformidade santa”. “E não vos conformeis com este mundo...” (Rm 12:2). E diante desta inconformidade oremos a Deus pedindo a coisa certa, e não as nossas conveniências egoístas. Os apóstolos, diante das investidas ameaçadoras do Sinédrio, fizeram uma oração que agradou a Deus, trouxe renovação espiritual e gerou resultados permanentes.

Agora, pois, ó Senhor, olha para as suas ameaças e concede aos teus servos que falem com toda a ousadia a tua palavra, enquanto estendes atua mão para curar e para que se façam sinais e prodígios pelo nome do teu santo Filho Jesus. E, tendo orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo e anunciavam com ousadia a palavra de Deus.
Atos 4:29-31

            Diante das ameaças não se acovarde, peça a Deus ousadia. Comece a orar com propósito para que você viva uma vida de poder e sinais. Não seja um conformista patético que engole tudo o que sai do púlpito sem meditar nas Escrituras. Seja como os crentes bereanos. “Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinado cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim.” (At 17:11).
            Laodiceia já está entre nós, seja Filadélfia (Ap 3:7-13).
            Não se escandalize com a palavra deste jovem profeta, mas, há igrejas hoje, onde Jesus não está, e o motivo é a mornidão espiritual. “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei, em sua casa e com ele cearei, e ele, comigo.” (Ap 3:20). Há, porém, uma esperança para esta igreja! Jesus não procura lá dentro uma multidão para começar um avivamento, ele procura “um alguém”. “...se alguém ouvir a minha voz...
            Se você que está lendo este livro pertence a uma igreja morna e avarenta como a igreja de Laodicéia, ouça a voz do Espírito Santo (v. 22) e abra o seu coração. Jesus pode entrar lá através de você. Talvez você seja um profeta de Deus e não saiba, pois a sua alma sente que algo está errado e clama como Azafe: “Já não vemos os nossos sinais, já não há profeta; nem há entre nós alguém que saiba até quando isto durará.” (Sl 74:9). Ouça, isto durará até que você entenda que este livro não chegou nas suas mãos em vão; isto durará enquanto você estiver sentado aí no seu sofá assistindo seus “programas preferidos”; isto durará enquanto você achar que a responsabilidade é dos líderes eclesiásticos e não sua. Agora você sabe o que Asafe não sabia! Levante-se daí, vá orar agora mesmo. Tome uma decisão radical na sua vida, renuncie o mundo que está no seu coração e faça com que Deus possa contar com você, seja amigo de Deus. “...Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.” (Tg 4:4).
            Este é o tempo, aproveite, pois Jesus está “...permitindo que por suas mãos se [façam] sinais e prodígios.” (At 14:3 b). Restaure o ministério apostólico em sua vida.
            Temos no ex-fariseu de Tarso um padrão apostólico para todas as gerações de ministros:

Os sinais do meu apostolado foram manifestados entre vós, com toda a paciência, por sinaisprodígios e maravilhas.
2ª Coríntios 12:12


            Vidas precisam ser transformadas, os cativos e oprimidos precisam ser libertos, os doentes precisam ser curados e os crentes precisam ser batizados no Espírito Santo com a evidência de falar em outras línguas. Este é o ministério de uma genuína Igreja Apostólica. Mas prepare-se, este é tipo de ministério que desencadeará a perseguição. Se queremos os resultados da igreja do primeiro século, devemos estar dispostos a aceitar as conseqüências destes resultados miraculosos.

O MINISTÉRIO APOSTÓLICO DA IMPOSIÇÃO DE MÃOS

  
 Existe uma doutrina bíblica fundamental na fé cristã, é a imposição de mãos. Alguns a ignoram em nível de estudo, mas deveria ser um tema à ser dominado, pelo menos pelos pentecostais. O entendimento sobre a imposição de mãos é tão importante quanto a doutrina dos batismos, a doutrina da ressurreição dos mortos e a doutrina escatológica do juízo final.

Pelo que, deixando os rudimentos da doutrina de Cristo, prossigamos até a perfeição, não lançando de novo o fundamento do arrependimento de obras mortas e de fé em Deus, e da doutrina dos batismos, e da imposição de mãos, e da ressurreição dos mortos, e do juízo eterno.
Hebreus 6:1-2

            Note que o escritor aos hebreus exorta à igreja hebréia, não a se esquecer da doutrina da imposição de mãos, mas sim a conhecê-la profundamente, no afã de priorizar outros aspectos “mais importantes” da fé. Porém, tal exortação se dirige àqueles que dominam o assunto, o que não é uma realidade em muitos casos.
            A igreja perdeu a noção do poder que está investido neste ato profético.
            Quem haveria ser o herdeiro de José por tradição era o primogênito Manassés, Jacó, porém, impôs sua mão direita (a mão da primogenitura) sobre Efraim, ao que José protestou, pois sabia o significado da benção do patriarca através da imposição da mão direita. “Vendo, pois, José que seu pai punha a sua mão direita sobre a cabeça de Efraim, foi mau aos seus olhos; e tomou a mão de seu pai, para a transpor de sobre a cabeça de Efraim à cabeça de Manasses. E José disse a seu pai: Não assim, meu pai, porque este é o primogênito; põe a tua mão direita sobre a sua cabeça. Mas seu pai o recusou, e disse: Eu o sei, filho meu, eu o sei; também ele será um povo e também ele será grande; contudo, o seu irmão menor será maior que ele, e a sua semente será uma multidão de nações. Assim, os abençoou naquele dia...
            Pais e avós abençoarem seus filhos e netos não é mera tradição religiosa ou uma cultura social restrita aos hebreus, é um princípio espiritual poderosíssimo que foi abandonado em nossa geração.
            Ao sairmos pelas ruas, contemplamos seres humanos tão dignos como nós, assentados à beira da calçada mendigando, nos becos e bares se drogando e alcoolizando, nas esquinas se prostituindo e outros morrendo. Será que eles são meramente um “produto do sistema”, que não tiveram grandes oportunidades na vida? Este pode ser um aspecto básico da origem do problema, “a ponta do iceberg”, mas um outro fator pode estar envolvido. Será que essas pessoas foram abençoadas pelos pais na tenra idade? Será que se inclinaram para que seus pais lhes impusessem as mãos e invocassem as bênçãos do Deus da Igreja de Cristo sobre eles? Não creio!
            Vamos compreender a dimensão do entendimento de Jacó acerca deste ato:

Depois chamou Jacó a seus filhos, e disse: Ajuntai-vos, e anunciar-vos-ei o que vos há de acontecer nos derradeiros dias...Todas estas são as doze tribos de Israel; e isto é o que lhes falou seu pai quando os abençoou; a cada um deles abençoou segundo a sua benção.
Gênesis 49:1, 28

            O patriarca Jacó não somente os abençoou como uma tradição hereditária, ele entendia que sua benção impetrada com fé e sabedoria, seria um fator determinante para o futuro de seus doze filhos.
            Certos pais iracundos amaldiçoam tanto seus filhos em seus momentos de explosão emocional, que tornam seus filhos alvos das investidas do diabo. Crianças, adolescentes e jovens precisam ser incentivados pelos pais com palavras de benção, pois sua formação está intrinsecamente ligada não somente ao ambiente em que crescem, mas principalmente ao que ouvem. Um futuro devastado deve-se em essência, muitas vezes, ao desânimo de palavras amaldiçoadoras. “Vós, pais, não irriteis a vossos filhos, para que não percam o ânimo.” (Cl 3:21).
            Deus investe seu poder e autoridade espiritual sobre certos homens e mulheres, para que estes estejam aptos a abençoar. Dada a importância fundamental e profética da imposição de mãos, não devemos permitir que pessoas que não estejam devidamente ungidas e autorizadas, imponham as mãos sobre nós como ato espiritual, pois, “...sem contradição alguma, o menor é abençoado pelo maior” (Hb 7:7). O maior aqui, na perspectiva do Reino, é aquele que recebeu uma unção confirmada para ministrar. Melquisedeque estava devidamente autorizado a ministrar (abençoar) a Abraão, pois a unção do sacerdócio estava sobre ele, e o sacerdote era maior do que o profeta.
            Alguém pode ser ungido com sabedoria simplesmente através da imposição de mãos? Deixe este jovem ministro lhe responder. SIM!

E Josué, filho de Num, foi cheio do espírito de sabedoria, porquanto Moisés tinha posto sobre ele as suas mãos.
Deuteronômio 34:9

            A unção para liderar o numeroso povo de Israel estava sobre a vida de Josué, pois a unção que estava sobre Moisés foi transferida para o ministério de Josué.
            Lembro-me muito bem quando eu era um pregador itinerante, fazendo sempre a obra com minha esposa, pastora Gisele, ministrando em grandes congressos. Estávamos revestidos da unção de evangelistas-profetas, até que, no mês de agosto de 2006, o nosso pastor (Deiró de Andrade) impôs as mãos sobre nós, e naquele mesmo instante veio sobre nós uma unção que não esperavamos, a unção para o ministério pastoral. Pelo fato de termos entendido e crido nisto, temos desenvolvido com muita graça este ministério desde então.
            Nunca subestime a oração e a imposição de mãos de um verdadeiro ministro de Deus, é um ato profético poderoso.
            Mas como você pensa que posso relacionar este ato com o ministério apostólico? A relação é óbvia. É um mandamento do senhor Jesus aos que ele enviou. “...Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura...e porão as mãos sobre os enfermos e os curarão.” (Mc 16:15, 18 b).
            As mãos de um ministro ungido são o ponto de contato entre o homem e as bênçãos de Deus. Há um fluxo de poder espiritual que emana no ato da imposição de mãos, por isso, Jesus outorgou o seu poder curador aos discípulos mediante a imposição de mãos, embora eu entenda que em uma reunião de grandes proporções, não seria possível impor as mãos sobre todos os enfermos, daí cremos exclusivamente no poder curador da Palavra de Deus. “E, chegada a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados, e ele, coma sua palavra, expulsou deles os espíritos e curou todos os que estavam enfermos.” (Mt 8:16)
            O ministério de Jesus despertou nas pessoas o entendimento e a confiança no esquecido ministério da imposição de mãos, que estava restrito aos sacerdotes que somente impunham as mãos sobre os bodes da expiação. A fama de Jesus foi tão difundida que um religioso, “pastor” de uma sinagoga, procurou o Mestre para ter sua filha ministrada. “E rogava-lhe muito, dizendo: Minha filha está moribunda; rogo-te que venhas e lhe imponhas as mãos para que sare e viva.” (Mc 5:22-23).
            Em sua cidade de criação, Nazaré, aconteceu um fato paradoxal, Jesus, aquele que pode todas as coisas, segundo o evangelista Marcos “...não pôde...” fazer muito (v. 5 a), pois ali, a ausência de fé era admirável ao próprio Jesus. “E estava admirado da incredulidade deles...” (Mc 6:6). Alguns, porém, que estavam doentes, ficaram e creram no ministério de Jesus, e mais uma vez as mãos do Senhor entraram em ação. “E não podia fazer ali obras maravilhosas; somente curou alguns poucos enfermos, impondo-lhes as mãos.” (Mc 6:5). Note que o ato da imposição de mãos requer não somente fé de quem impõe as mãos, mas também de quem é ministrado.
            Como eu disse anteriormente, quando se separa e consagra alguém para o santo ministério, a imposição de mãos é o método neo-testamentário, diferente do Antigo Testamento, em que o óleo era derramado sobre a cabeça do escolhido. Hoje o óleo é usado para ungir (mediante imposição de mãos) aqueles que estão enfermos. “E expulsavam muitos demônios, e ungiam muitos enfermos com óleo, e os curavam.” (Mc 6:13). A unção com óleo é também um ministério apostólico, e não pode ser banalizado. Muitos movimentos carismáticos e pentecostais têm feito do óleo um artigo supersticioso cultural, unge-se tudo. É uma autêntica “lambuzeira!” Entendemos que qualquer pessoa ou até certos objetos possam ser ungidos em qualquer ocasião desde que seja por inspiração e ordem direta do Espírito Santo, mas pelas pessoas devidamente instituídas por Deus. Mesmo porque, o ato do ungir é restrito às pessoas ministerialmente e espiritualmente autorizadas da Igreja, como disse Tiago: “Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor; e a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados.” (Tg 5:14-15).
            Devemos nos guardar destes aventureiros que gostam de “ungir” as pessoas por aí aleatoriamente, pois este ato apostólico e profético está biblicamente restrito aos ministros oficiais da igreja (presbíteros/bispos/anciãos/pastores). O advento do evangelho trouxe uma inimaginável (à cultura judaica) liberdade ministerial e litúrgica às mulheres, que passaram a atuar ativamente na obra de Deus, porém, não há menção bíblica doutrinária de mulheres ungindo pessoas. Não podemos, porém, ser liturgicamente inflexíveis, pois, há exceções emergentes e delegações de ministros autorizados que porventura não estejam presentes. Qualquer um pode ministrar a cura divina pela fé, mas somente ministros da Igreja podem ungir, este é o padrão escriturístico.
            A mesma cautela deve haver em relação àqueles que oferecem a unção, principalmente os que a oferecem como artigo de comércio: “Venha receber a unção no culto da unção com óleo!!!” Tiago orienta: “...Chame os presbíteros...” Note que os presbíteros são normalmente chamados, mas não se oferecem (há exceções).
            Visto que o texto diz: “...orem sobre ele...”, logo, não se exige ungir o local da doença, e sim, o doente, e podemos entender por “sobre ele” que a oração com imposição de mãos sobre a cabeça é a alternativa mais coerente, e da cabeça, a unção do Espírito Santo pode perfeitamente envolver todo o corpo (Sl 133).
            Bom é lembrar também que o óleo utilizado neste rito, não possui nenhum poder medicinal, e muito menos místico, mas é, sim, um ponto de contato de fé por ser um símbolo escriturístico e proféticodo Espírito Santo e seu poder. A cura não está no óleo, e também não está na imposição de mãos em si, mas na fé, pois, “...oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará...
            Através da imposição de mãos, Deus outorga dons aos seus servos, dons espirituais e dons ministeriais. Não foram raras a ocasiões em que Deus me usou para ministrar dons a pessoas por intermédio das minhas mãos, da mesma forma, um dia Deus usou as mãos de um ministro para que eu recebesse o ministério profético.
            Paulo desejava ardentemente chegar à Roma e visitar sua jovem Igreja, e ele escreveu dizendo: “Anseio vê-los, a fim de compartilhar com vocês algum dom espiritual...” (Rm 1:11a - NVI) Não creio que o termo “compartilhar” aqui, seja simplesmente “demonstrar seus dons”, mas sim, dividir com eles o mesmo dom, para posteriormente eles também pudessem ministrar a outros.        
            Ora, se não fosse assim, porque Paulo teria dito à Timóteo: “...despertes o dom de Deus, que existe em ti pela imposição das minhas mãos.” (2ª Tm 1:6).
            É fabuloso como a bíblia se aplica a praticidade do ministério cristão hodierno. Toda experiência espiritual e litúrgica da Igreja Primitiva pode e deve ser reproduzida na Igreja do século XXI. Lembro-me que em meados do ano de 2003, eu ministrei uma mensagem profética a um jovem problemático da igreja, dizendo-lhe que ele receberia o dom da profecia, e ao mesmo tempo que eu profetizei, eu o ministrei dizendo: “Receba-o agora!” Ele caiu sob o poder do Espírito e, daquele dia em diante processou-se na vida daquele rapaz uma transformação espiritual e ministerial inquestionável, e hoje me alegro ao vê-lo como um jovem pastor de igreja. Este é um entre outros casos semelhantes da minha experiência carismática pessoal. Mas você talvez pergunte: “É possível alguém receber um dom assim, com uma profecia e uma ministração imediata?” O apóstolo Paulo responde: “Não desprezes o dom que há em ti, o qual te foi dado por profecia, com a imposição das mãos do presbitério.” (1ª Tm 4:14).
            Note outro aspecto. Este tipo de dom não deve ser rejeitado (“Não desprezes o dom que há em ti...”), se assim acontecer com você creia e passe a agir à altura do que você recebeu. Use o seu novo talento com graça e sabedoria.
            Um episódio interessantíssimo ocorreu em Samaria quando um grupo considerável de pessoas receberam em seus corações a fé cristã por intermédio da pregação apostólica do diácono evangelista Filipe:

Os apóstolos, pois, que estavam em Jerusalém, ouvindo que Samaria recebera a palavra de deus, enviaram lá Pedro e João, os quais, tendo descido, oraram por eles para que recebessem o Espírito Santo. (Porque sobre nenhum deles tinha ainda descido, mas somente eram batizados em nome de Jesus.) Então, lhes impuseram as mãos, e receberam o Espírito Santo.
Atos 8:14-17

            Este não é mais um texto histórico isolado e sem significação teológica e doutrinária, mas é, sim, uma demonstração do ministério apostólico da imposição de mãos. Note que o diácono Filipe, apesar de ser ungido para o ministério evangelístico com uma unção direcionada à libertação (exorcismo), e a restauração física miraculosa de coxos e paralíticos (At 8:7), não estava ministerialmente “habilitado” para ministrar o batismo no Espírito Santo aos novos convertidos que acabara de ganhar.

            Não é um fato incomum em meu ministério este sinal acompanhando a pregação da palavra. Em 90% das igrejas em que ministro, chamo à frente aqueles que desejam ser batizados no Espírito Santo, e nunca me decepcionei com um resultado negativo, pois fui ungido para especificamente para este fim dentre outros. Para mim é muito gratificante quando alguém telefona para mim diz coisas como: “Pastor, todas as vezes que falo em línguas estranhas lembro-me do senhor, por isso estou ligando!”. Penso que esta é uma experiência que qualquer crente cheio do Espírito Santo pode ministrar por fé, mas existem ministros singularmente capacitados para fazê-lo, pois é um ministério apostólico, e este dom não está à venda (At 8:18-24).

INIQUIDADE ATENDIDA; ORAÇÕES NÃO ATENDIDAS


"Se eu atender à iniquidade no meu coração, o Senhor não me ouvirá" (Salmo 66:18)

Na década de 90, a cidadezinha de Brownsville em Pensacola foi sacudida por avivamento genuíno, quando a Assembléia de Deus da cidade, liderada pelo Pastor John Kilpatrick, e com campanhas evangelísticas dirigidas pelo Evangelista Steve Hill, foi tremendamente visitada por Deus, promovendo em pouquíssimo tempo a conversão de centenas de milhares. As reuniões eram marcadas por muito arrependimento e lágrimas; milagres extraordinários sucederam, enquanto multidões do mundo inteiro afluíam para a pequena igreja de Brownsville. Foi sem dúvida alguma a maior visitação divina em um pequeno distrito da atualidade.
O Pastor Kilpatrick tem compartilhado desde então muitos dos princípios que marcaram este poderoso avivamento. Em um de seus comentários sobre o texto bíblico em questão, Kilpatrick explicitamente confronta sobre a "absorção mental" do lixo midiático que muitos cristãos têm literalmente idolatrado na atualidade, isto inclui, dentre outras coisas: Programas de entretenimento repletos de sensualidade, pornografia, filmes contendo sarcasmo ateísta, as velhas novelas repletas de imoralidade e valores deturpados e vis, as literaturas de conteúdo liberalista... Confira as palavras do Pastor avivalista: 

É trágica a contaminação atual de lares cristãos por meio de vídeos contendo sexo explícito, programas de televisão e comédias que ridicularizam desdenhosamente os princípios de integridade e a vida piedosa. Cada vez que alimenta um desses programas, você está atendendo a iniquidade em seu coração! Irmão, não se agarre ao catálogo de roupa íntima de sua esposa, por exemplo, e o esconda no banheiro. Se assim o fizer, estará espionando o fruto proibido quando olha para uma mulher que não seja sua esposa e permite que sua imaginação fantasie. Nesse versículo, a palavra hebraica para atender éra'ah. Entre outras coisas, ela significa observar, olhar prazerosamente, aproveitar ou experimentar algo. Outro significado de ra'ah é espionar e olhar fixamente. O pecado ocorre na mente e no coração, mesmo quando seu corpo não se envolve - e, aqui, ele se envolve. Arrependa-se de todo pecado, renuncie a qualquer pensamento de retorno para essa falta e volte ao propósito da santidade. Proteja seu coração e não permita que a iniquidade ache morada em sua vida e seus sentimentos. Uma atitude negligenciada em relação ao pecado resulta em atender à iniquidade. Lembre-se de que o avivamento nunca irromperá se estiver bloqueado por desobediência.

Ver também: Isaías 59:1; Provérbios 28:9; Salmo 101:3; Jó 31:1

Voltarei a falar sobre isto posteriormente.

sábado, 16 de novembro de 2013

DINÂMICAS DO REAVIVAMENTO PARA PASTORES E LÍDERES

Parte 3

Irei e voltarei para o meu lugar, até que se reconheçam culpados e busquem a minha face; estando eles angustiados, de madrugada me buscarão.
Oséias 5:15

5- EM MEIO AO SONO ESPIRITUAL E APOSTASIA, DEUS É BUSCADO DESESPERADAMENTE.


Não encaro com pessimismo a atual condição de indiferença e apatia espiritual que permeia nosso século, e em especial as lideranças da Igreja. Na verdade, historicamente, este estado de dormência sempre prenunciou o reavivamento espiritual. Aqui encontramos a natureza da palavra “despertamento”, pois em meio ao sono espiritual da Igreja, Deus sempre acordará alguns para estarem insatisfeitos e inconformados, e buscá-lo de maneira singular. É uma minoria de líderes espirituais que de repente se sente perdida e desmotivada naquilo que está supostamente fazendo para Deus, e percebe que agora, todo seu empreendimento ministerial parece ter perdido completamente todo o sentido, e só o que resta agora é, com as mentes renovadas, buscar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus (Romanos 12:2).
Se você, obreiro, se sente assim, parece que seu ministério perdeu o sentido, e você já não sabe pra onde tudo isso vai te levar; você percebeu que por mais nobre e bem sucedido tenha sido seu trabalho no Senhor ainda falta alguma coisa crucial, não se desespere, este é o estágio anterior ao avivamento em sua vida e ministério. É assim que a maioria de nós acorda: nos sentimos atordoados e confusos, mas depois de lavar o rosto, escovar os dentes e esticar os músculos, estamos prontos pra nos deliciar com a luz do sol. A Bíblia diz: “...Desperta, ó tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá.” (Efésios 5:14).
De madrugada me buscarão” significa isso, num tempo em que a oração e o clamor se tornarão peças de museu, de repente, Deus acorda alguns de seus filhos para buscá-lo com zelo desesperado. E este despertamento que produz avivamento de transformação social, não acontece à partir de uma denominação, mas do corpo de Cristo. O Espírito de Deus “chacoalha a cama” um batista, um presbiteriano, um metodista, um congregacional, um episcopal, um anglicano, um luterano, um católico, um pentecostal, e juntos, estes se despojaram de sua ostentação da “verdade teológica” e simplesmente clamarão em desespero ao Senhor. “Chorem os sacerdotes, ministros do Senhor, entre o alpendre e o altar, e digam: Poupa o teu povo, ó Senhor, e não entregues a tua herança ao opróbrio, para que as nações façam escárnio dele; porque diriam entre os povos: Onde está o seu Deus?” (Joel 2:17) Isto tem trazido avivamento ao longo da história, está transformando cidades e nações atualmente, e trará a glória de Deus à nossa nação.
Estão são dinâmicas de um reavivamento para pastores e líderes.

Deus te esclareça