sábado, 28 de junho de 2014

UNÇÃO OU ENCANTAMENTO 1

PARTE 1

Ao longo da construção institucional da igreja, especialmente a partir do século III da era cristã, muita confusão teológica e princípios torcidos surgiram no seio da igreja.
O tema mais descaracterizado pela contaminação romanista foi ‘a unção’. A partir desta confusão sobre a unção, surgiu a confusão sobre diferenças básicas entre Autoridade Espiritual e Poder Institucional; Decreto Profético e Manipulação Humana; Submissão Bíblica e Escravidão Eclesiástica; Juízo Apostólico e Maldição sem causa; Liderança Espiritual e Tirania Religiosa.

Muitos pobres e desavisados crentes, sinceros em seu serviço e devoção cristã, têm estado literalmente oprimidos por uma compreensão equivocada sobre a unção.

Tive a oportunidade de receber em sala pastoral para aconselhamento, muitas pessoas machucadas e acorrentadas por uma liderança “espiritual” opressora. Medos de uma suposta maldição e de profecias sobre “pagar um preço” por uma também suposta rebelião contra o “ungido do Senhor”, simplesmente por uma troca de ministério local.
O velho e sujo sistema babilônico de tirania católica continua em certo nível muito presente no seio do protestantismo, gerando ainda verdadeiros “papas evangélicos” e multidões de escravos.

Muitos acreditam também num falso princípio de paternidade espiritual, onde o “pai” é na verdade um padrinho político dentro da denominação, um líder que lhe promoveu institucionalmente e lhe forneceu uma credencial humana. Estes pobres escravos sentem-se misteriosamente ligados a estes sistemas eclesiásticos e seus líderes, de tal maneira, que não conseguem andar a caminho de seu propósito divino sem as muletas denominacionais. Aprendi que esta suposta unção sob a qual alguns padecem, é na verdade um espírito de encantamento na literatura da palavra, um engano demoníaco de origens pagãs que se perpetuou ao longo dos séculos desde a infame Torre de Babel.

Como ministro apostólico, acredito em paternidade espiritual bíblica (Moisés e Josué, Elias e Eliseu, Paulo e Timóteo...). Eu mesmo tenho filhos espirituais na fé e no ministério. Pais espirituais não formam obreiros institucionais com uma credencial de plástico, mas formam Cristo em seus filhos com dores de parto (Gálatas 4:19). Pais espirituais não subjugam seus filhos pela unção, mas os ajudam a ter e fluir em sua própria unção (II Timóteo 1:6).

O espírito de encantamento disfarçado de unção nasceu no altar do institucionalismo eclesiástico. De fato, não se toca em ungidos (Salmo 105:15, I Samuel 26:8-9), mesmo que esta condição refira-se ao passado, ou seja, ungidos sem unção como o rei Saul por exemplo. Uma coisa é respeitar por princípio a unção, outra coisa é sujeitar-se e dar a vida por “óleo apodrecido”, ou “unção seca” como fez o servo de Saul (I Samuel 31:5).

Querido irmão, se liberte destes feitiços da igreja institucional. Você não será punido ou retalhado porque decidiu mudar de igreja, desde que suas razões sejam puras e seu coração esteja limpo. Nenhuma maldição destes “papas protestantes” recairá sobre você só porque os tais dizem: “Não te abençôo para ir pra outra igreja!” Lembre-se: “Como o pássaro no seu vaguear, e como a andorinha no seu vôo, assim a maldição sem causa não virá.” (Provérbios 26:2)

Faça sim, alianças com homens de Deus (I Samuel 18:1-4) honrando-os e obedecendo-os (Hebreus 13:7, 17), mas que “ninguém vos domine a seu bel-prazer, com pretexto de humildade e culto dos anjos, metendo-se em coisas que não viu; estando debalde inchado na sua carnal compreensão, e não ligado à cabeça [Jesus Cristo], da qual todo o corpo, provido e organizado pelas juntas e ligaduras[da unidade cristã], vai crescendo em aumento de Deus [avivamento e restauração].” (Colossenses 2:18-19).

Este é um tempo profético, é um tempo de restauração total (Atos 3:19-21), e a Igreja está sendo liberta e restaurada das influências pagãs do sistema mundial. Nenhum dos espíritos que seduziu a Igreja até este tempo subsistirá. A Igreja não será mais portadora de contaminações do Egito, da Babilônia, da Grécia e de Roma, mas será sim de fato a Agência do Reino de Deus na terra. O Reino de Deus virá e as nações se curvarão ao senhorio de Jesus Cristo, Rei dos reis e Senhor dos senhores. Aleluia!

Somos Jacó, o povo da unção, e “contra Jacó não vale encantamento” (Números 23:23).

UNÇÃO OU ENCANTAMENTO 2

PARTE 2

Podem porventura profetas de Deus ministrarem com “espírito de mentira”? Pode esse espírito de mentira ser enviado por Deus?
O espírito de encantamento disfarçado de unção pode induzir profetas de Deus à sedução de uma coroa ou de um trono humano, ou seja, servos de Deus podem ficar tão deslumbrados com a grandeza de uma estrutura denominacional, sua história, seu legado, sua abrangência global, que se tornam cegos em relação ao Reino de Deus e seus propósitos.

Com isso não estou dizendo que a história e o legado de grandes pioneiros do passado devem ser descartados como algo vil. Grandes denominações de hoje são fruto de grandes homens de Deus do passado, mas não é novidade pra ninguém que a totalidade das mega denominações da atualidade não conservam e não refletem absolutamente nada da visão e da piedade de seus fundadores. Aliás, estes nobres pioneiros jamais anelaram por estabelecer impérios, eles eram pais espirituais que promoveram reformas da fé como Abraão, e não patriarcas de clãs, que construíam torres do orgulho como Ninrode.

Na verdade, Deus está tão enojado do orgulho e do exclusivismo denominacional, que entregou muitos de seus ardorosos adeptos ao seu próprio engano. Cada povo tem a liderança que merece!  

A resposta às indagações introdutórias deste texto é um eloqüente SIM!
O espírito de encantamento atuante em muitas “mega-igrejas” está gerando uma atmosfera de mentira, onde a unção parece estar de fato presente, mas não está.

Fato semelhante se deu no desastroso reinado de Acabe. Acabe estava disposto a ir à guerra contra Ramote-Gileade, mas queria mostrar ao povo que tinha o favor de Deus através de seus profetas (I Reis 22:1-28). Na verdade, Acabe não queria saber a vontade de Deus, mas queria ouvir a bajulação dos profetas à sua coroa e ao seu trono. Isso parece tão familiar não é?

Deus estava resoluto em por fim ao reinado de Acabe, então, aceitou que um “espírito de encantamento” influenciasse os profetas do sistema monárquico de Israel.
O profeta Micaías, um genuíno profeta de Deus, narrou uma visão de uma conferência no mundo espiritual, onde diante do trono de Deus estavam seres espirituais discutindo o futuro de Israel e seu reino. Ele declara categoricamente que um espírito maligno de mentira se voluntariou para seduzir os profetas institucionais de Israel, e que este espírito foi enviado por Deus.

E disse o SENHOR: Quem induzirá Acabe, a que suba e caia em Ramote-Gileade? E um dizia desta maneira, e outro, de outra. Então, saiu um espírito, e se apresentou diante do SENHOR, e disse: Eu o induzirei. E o SENHOR lhe disse: Com que? E ele disse: Eu sairei e serei um espírito da mentira na boca de todos os seus profetas...
I Reis 22:20-22a

Surge outra questão: Como é possível que alguns líderes espirituais tão instruídos e sábios estejam cegos pela ostentação de ser o “líder de uma grande denominação”? Como, com tão abalizado conhecimento teológico estes homens que começaram com uma visão tão correta, agora parecem ser induzidos por sua própria ganância e megalomania? A resposta é simples, e vem de Deus:

...Tu o induzirás e ainda prevalecerás; sai e faze assim. Agora, pois, eis que o SENHOR pôs o espírito da mentira na boca de todos estes teus profetas...
I Reis 22:22-23

A misericordiosa insistência de Deus em converter o homem é longânime, mas não conivente. “O homem que muitas vezes repreendido endurece a cerviz será quebrantado de repente sem que haja cura.” (Provérbios 29:1).
Quando o homem em sua disposição de ânimo não quer se arrepender, mesmo diante das evidências do amor de Deus, Deus simplesmente entrega este homem à sua própria sorte. “E, como eles se não importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convém.” (Romanos 1:28).
Assim como Deus entregou os ímpios a um sentimento perverso e Acabe a um espírito de engano, ele tem entregado muitos líderes e ministros da atualidade a este espírito de encantamento, simplesmente por que eles amam este engano.

Ainda que você pertença a uma grande denominação, não vista bitoladamente “a camisa” desta instituição humana, vista sim, de corpo, alma e espírito a camisa do Reino de Deus, que não tem placas, ou uma “teologia superior”.

Liberte-se do encantamento de Babel, pois o Senhor trará confusão sobre ela.

UNÇÃO OU ENCANTAMENTO 3

PARTE 3

A infame torre de Babel é a figura profética de todo o sistema humano de controle e manipulação, seja política, econômica, social ou religiosa. E isto inclui, infelizmente, a Igreja Institucional moderna.
A civilização humana primitiva se ajuntou numa região ao Oriente, e ali se concentraram com os primeiros ideais de globalização. Na verdade, sob o governo do ímpio Ninrode, empreenderam um audacioso projeto de edificar uma torre que tocasse o céu, isto com o único intuito de se ostentarem soberbamente contra Deus. Eles se uniram a ponto de “preocupar” a Trindade Santa que declarou em conferência: “...Eis que o povo é um, e todos têm uma mesma língua; e isto é o que começam a fazer; e, agora, não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer.” (Gênesis 11:6).

A questão mais importante neste episódio é a natureza desta grande edificação, e seu triplo propósito egoísta:

...edifiquemos nós uma cidade e uma torre cujo cume toque nos céus e façamos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra.
Gênesis 11:4

1º Queriam edificar um sistema, um grande império.
            “...edifiquemos nós uma cidade...

2º Queriam edificar uma sede de governo.
            “...e uma torre cujo cume toque nos céus...

3º Queriam criar uma denominação forte e unificada.
            “...e façamos um nome...

Este projeto de Ninrode seduziu os homens, e nutriu o espírito de encantamento pela grandeza e poder deste império. Fazer parte disto era uma gloriosa ostentação para cada líder de clãs e comunidades antigas, assim, ninguém conseguia enxergar mais o Reino de Deus, somente este grande sistema. Eles literalmente “vestiam a camisa” da grande Babel, cujo topo intimidava os homens.

Acorde amigo, o sistema denominacional da igreja contemporânea parte do mesmo ideal e é permeado pelo mesmo espírito.

Após o terceiro século sob o governo do imperador Constantino, como já sabemos, o cristianismo tornou-se a religião oficial do império romano, e a Igreja foi institucionalizada e politizada. Com isso, o mesmo espírito de Babel impregnou a Noiva de Cristo. Porém, foi ao longo dos séculos que a idéia denominacional começou a ascender com as ordens católicas monásticas, e posteriormente, no advento da Reforma, as denominações protestantes e evangélicas. As “tribos” da Igreja passaram a viverem divididas por teologias, dogmas, liturgias, cultura, governo eclesiástico, raças...

Observe se não estes os três propósitos da maioria das denominações: (1) Criar um sistema de governo eclesiástico forte; (2) Estabelecer uma grandiosa Sede ministerial; e (3) Construir um nome elevado e temido. Isto é Babel. E isto tem gerado fascinação em homens e mulheres chamados por Deus, cujo ministério tem ficado descaracterizado e aquém dos valores do Reino de Deus.

Guarde seu coração deste “adultério espiritual”, amando a igreja mais do que ama o dono dela; ou mesmo idolatrando uma placa denominacional e se ostentando em critérios antropocêntricos como um CNPJ forte, uma estrutura política forte, um peso histórico, uma credencial influente. Estas coisas afastam você dos verdadeiros planos de Deus para este tempo.

Há uma só igreja, e embora jamais venha a acontecer uma fusão de placas, os grupos denominacionais estão sendo convocados pelo Rei para uma unidade sem precedentes na história.
Aqueles que priorizarem seus projetos e sua agenda denominacional serão rejeitados por Deus. Assim como sucedeu a Babel, Deus trará confusão e quebra ao sistema denominacional para unir a Igreja e trazer o seu Reino. Assim diz o Senhor! 

sexta-feira, 20 de junho de 2014

ATRAÍDOS PELA TRAGÉDIA


E eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a mim.
S. João 12:32

         Você já notou a propensão humana para a contemplação do caos? Já percebeu o quanto somos atraídos pela destruição, morte, dor, seja por masoquismo, compaixão ou ausência de compaixão, ou por mera curiosidade? Sim, nossos sentidos, especialmente nossa visão, sentem-se seduzidos por essas coisas.

         Eis o motivo da grandeza exorbitante do seguimento cinematográfico, que investe e lucra bilhões para entreter o grande público ávido por colocar o mal diante de seus olhos. Telejornais policiais sensacionalistas crescem em audiência infundindo o medo nos corações frágeis e sem Deus. Aí está uma das grandes razões das mentes não regeneradas deste século, aí está a razão da não conversão de milhões de incrédulos. Há tão pouco de Deus nos corações, tão pouca revelação no espírito, tão pouca pureza nas mentes.

Eis um dos motivos da escassez de avivamento pessoal e coletivo. As mentes estão impregnadas do lixo visual de hollywood, os corações estão contaminados pelas tramas perversas das telenovelas, o espírito está obstruído pela absorção ocular e auditiva do mal. “Não porei coisa má diante dos meus olhos; aborreço as ações daqueles que se desviam; nada se me pegará.” (Salmo 101:3). Esta geração está literalmente ajuntando o mal tesouro em seu coração.
        
Esta é a ferramenta do Diabo para afastar o homem da revelação do Evangelho. “Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto, nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.” (II Coríntios 4:3-4).
        
Além da maléfica engenhosidade de Hollywood, é estrondoso o sucesso de filmes nacionais como Carandirú e Tropa de Elite, com sua linguagem torpe e profana, e sua violência exacerbada.
        
Você “cristão”, que diante de seu ídolo de tantas polegadas se deleita, inconscientemente seduzido por explosões de carros, homens atirando uns nos outros, homicídios, suicídios, infanticídios, chacinas, sangue jorrando, morte, morte, e mais morte, (isso sem falar na sensualidade), você realmente acredita que pode estar ou ser cheio do Espírito Santo sem se esvaziar definitivamente dessas coisas? Você acha que pode estar sensível às revelações e à direção do Espírito Santo com a mente repleta dessa lama que você chama de entretenimento? Você está amenizando e substituindo o termo “mundano” pelo seu paralelo pós-moderno: “secular”. Acorde, os verdadeiros gigantes da fé estão andando em um nível de separação que você chama de ascética, mas estão desfrutando de real intimidade com o Deus Vivo, enquanto os inconstantes telespectadores desse espetáculo do mal continuam sendo anões espirituais.
        
JESUS CRISTO protagonizou o “espetáculo” mais trágico da história humana: puro, santo, inocente e divino, Ele se expôs ao vitupério maldito da cruz (Deuteronômio 21:22-23), um show de horrores que atraiu pessoas de todas as partes, religiosos, autoridades, algozes, fieis, zombadores e curiosos foram atraídos pela imagem mórbida de um homem desfigurado pelo flagelo romano e pendurando por pregos em uma cruz de madeira. O que impressiona é que em toda a história houve flagelos assim, e até piores, de homens importantes e carismáticos, mas aquela imagem do Gólgota, aquela imagem trágica e fatal se perpetuou pelo tempo, de forma que ainda hoje pessoas são atraídas, não pelo Cristo Glorificado, mas pelo Cristo Crucificado.
        
Na mente e no desejo de Deus, a cruz deveria ser a última tragédia a ser diligente e espiritualmente contemplada pelo homem. Pois ao contrário da propagação vil e leviana dos elementos trágicos de nossa era, essa tragédia da cruz nos atrai para tudo o que é maravilhoso o bom.

         A Tragédia da Cruz nos propiciou Salvação

Olhai para mim e sereis salvos, vós, todos os termos da terra; porque eu sou Deus, e não há outro.” (Isaías 45:22). Jesus Cristo é Deus, que veio em carne e morreu para pagar o preço dos nossos pecados naquela rude cruz, e ao olhar para este Cristo crucificado somos salvos da condenação eterna, pois Ele é o Autor e o Consumador desta fé salvadora. “olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.” (Hebreus 12:2)

         A Tragédia da Cruz nos propiciou Cura

levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados.” (I Pedro 2:24). Todo sofrimento, dor e enfermidade da humanidade de todas as épocas, convergiram para o corpo flagelado de Jesus Cristo; ao crer na plenitude da obra redentora do Calvário, recebemos a Cura de Deus para o corpo e a alma. Perdão e Cura andam juntas na expiação de Cristo, pois, “É ele que perdoa todas as tuas iniqüidades e sara todas as tuas enfermidades.” (Salmo 103:3; Mateus 9:5-7).
        
Tragédia da Cruz nos propiciou Paz

Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele...” (Isaías 53:5). A verdadeira paz, a paz que o mundo anela, está nas feridas do corpo de Cristo. Ao sermos atraídos para sofrimento e esta dor nos pertenciam, mas agora estão anulados no madeiro. Glória a Deus.
Glória a Deus pela tragédia do Calvário!


quinta-feira, 12 de junho de 2014

A COPA QUE O BRASIL MERECERIA


É, sem dúvida alguma, para o Brasil, um privilégio maravilhoso sediar esta Copa do Mundo no Brasil. O futebol é uma expressão marcante de nossa cultura colorida e diversificada.
Como bom brasileiro que sou, estou no clima da Copa com minha família, torcendo pela seleção brasileira. Isso é tudo muito especial para todos nós.

É preciso, porém, neste momento histórico de festa tupiniquim fazer uma análise introspectiva motivacional, ou seja, cada brasileiro olhar para dentro de si e sondar suas motivações e paixões.

A começar pela ideia equivocada de nosso governo de acreditar que sediar uma Copa trará algum tipo de exaltação histórica para o país.
O que o rei Salomão, o homem mais sábio que já viveu (depois de Jesus, é claro) diria à nossa excelentíssima presidenta Dilma Russef acerca disso?

A justiça exalta as nações, mas o pecado é a vergonha dos povos.
Provérbios 14:34

Vamos para o que interessa. As mais importantes nações do planeta estão reunidas em nossa terra correndo por uma “Copa”, e como bem escreveu Paulo: “...os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva [a Copa].” (I Coríntios 9:24). Em outras palavras, das trinta e duas seleções que representam seus países, apenas uma seleção erguerá a tão sonhada “Copa”.

A questão é: Quem vai merecer esta “Copa”? A resposta é óbvia; aquela seleção que se se superar com uma mistura de qualificações táticas, técnicas, atléticas, além de raça, foco, determinação etc. É um conjunto de aspectos mentais, físicos e emocionais. Assim, não podemos apenas pelo fato de sermos brasileiros dizer que o Brasil merece esta “Copa”.

Existe uma “Copa” que o Brasil e cada nação existente da terra mereceria. Uma Copa que estava destinada a nós brasileiros e a todas as nações. Uma Copa que, diferente da Copa da Fifa que foi exposta por vários dias em Itaquera e no mundo, só foi exposta duas vezes na história humana.

Gosto da palavra “Copa”, ela é sinônima das palavras “taça” e “cálice”, e remete minha fértil mente de evangelista à “Copa da Ira de Deus”. Sim, a Copa que estava cheia da ira de Deus sobre o Pecado da raça humana. A Copa que estava destinada para nós, para o nosso amado país, o Brasil.

A Copa do juízo divino sobre o as abominações do Carnaval. A Copa juízo divino sobre a sensualidade brasileira. A Copa do juízo divino sobre o homossexualismo, o aborto e as drogas. A Copa do juízo divino sobre o famigerado funk carioca. A Copa do juízo divino sobre a corrupção política e a injustiça social. A Copa do juízo divino sobre a idolatria, a superstição e o misticismo nacional.

Siga-me por um momento em uma viagem ao passado, a dois mil anos atrás num jardim chamado Getsêmani...

E, indo [Jesus] um pouco mais adiante, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se é possível, passa de mim esta [Copa]; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres... E, indo segunda vez, orou, dizendo: Meu Pai, se esta [Copa] não pode passar de mim sem eu a beber, faça-se a tua vontade.
Mateus 26:39-42

A ira destruidora que consumiria o Brasil e as nações estava nessa Copa. Ninguém poderia bebê-la. Ninguém esteve, está ou estará qualificado para bebê-la. O jovem e talentoso Neymar não poderia. Leonel Messi não poderia, Cristiano Ronaldo não poderia. Pelé não poderia. Maradona não poderia. Garrincha não poderia. Platini não poderia. Em fim, nenhuma personalidade do mundo do futebol poderia beber esta Copa. Tão pouco Buda, Confúcio, Maomé, Hércules, Aquiles, Jasão, Perseu, Sócrates, Aristóteles, Platão, Demostenes, papas, pastores, bispos, presidentes, reis...

Somente uma coisa qualificaria um homem para beber esta Copa: a perfeição.

A justiça de Deus declarou que para assumir legalmente o preço do Pecado da humanidade, era necessário ser um homem perfeito. E somente um homem na história pôde ganhar o terrível “direito” desta Copa: JESUS CRISTO.

Como homem, Ele relutou um pouco, mas bebeu.
Como Deus, Ele aceitou o seu destino, e venceu.

Ele bebeu até a última gota. Ele pagou o preço impagável.
Ele assumiu a dívida que não devia. Ele suportou a dor que não merecia.
Sim, triunfante e ressurreto levantou a Copa vazia.

Termino esta reflexão com um aviso e um apelo de amor...
Em quatro mil anos, de Adão à Cristo, o pecado humano apenas um cálice encheu.
Mas apenas dois mil anos sete cálices se encheram novamente.

Estas “Copas” Jesus não beberá mais. Esta “Copa” pertence às nações. Sim, as nações e as pessoas que não se curvarem ao senhorio de Jesus Cristo.

O tempo está se abreviando! Entregue sua vida totalmente à Jesus. Evangélicos, católicos, budistas, muçulmanos, chintoístas, taoístas... Sua religião não te pode salvar, apenas Jesus Cristo, se a Ele se entregar!

E ouvi, vinda do templo, uma grande voz, que dizia aos sete anjos: Ide e derramai sobre a terra as sete [Copas] da ira de Deus
Apocalipse 16:1