sábado, 28 de junho de 2014

UNÇÃO OU ENCANTAMENTO 3

PARTE 3

A infame torre de Babel é a figura profética de todo o sistema humano de controle e manipulação, seja política, econômica, social ou religiosa. E isto inclui, infelizmente, a Igreja Institucional moderna.
A civilização humana primitiva se ajuntou numa região ao Oriente, e ali se concentraram com os primeiros ideais de globalização. Na verdade, sob o governo do ímpio Ninrode, empreenderam um audacioso projeto de edificar uma torre que tocasse o céu, isto com o único intuito de se ostentarem soberbamente contra Deus. Eles se uniram a ponto de “preocupar” a Trindade Santa que declarou em conferência: “...Eis que o povo é um, e todos têm uma mesma língua; e isto é o que começam a fazer; e, agora, não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer.” (Gênesis 11:6).

A questão mais importante neste episódio é a natureza desta grande edificação, e seu triplo propósito egoísta:

...edifiquemos nós uma cidade e uma torre cujo cume toque nos céus e façamos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra.
Gênesis 11:4

1º Queriam edificar um sistema, um grande império.
            “...edifiquemos nós uma cidade...

2º Queriam edificar uma sede de governo.
            “...e uma torre cujo cume toque nos céus...

3º Queriam criar uma denominação forte e unificada.
            “...e façamos um nome...

Este projeto de Ninrode seduziu os homens, e nutriu o espírito de encantamento pela grandeza e poder deste império. Fazer parte disto era uma gloriosa ostentação para cada líder de clãs e comunidades antigas, assim, ninguém conseguia enxergar mais o Reino de Deus, somente este grande sistema. Eles literalmente “vestiam a camisa” da grande Babel, cujo topo intimidava os homens.

Acorde amigo, o sistema denominacional da igreja contemporânea parte do mesmo ideal e é permeado pelo mesmo espírito.

Após o terceiro século sob o governo do imperador Constantino, como já sabemos, o cristianismo tornou-se a religião oficial do império romano, e a Igreja foi institucionalizada e politizada. Com isso, o mesmo espírito de Babel impregnou a Noiva de Cristo. Porém, foi ao longo dos séculos que a idéia denominacional começou a ascender com as ordens católicas monásticas, e posteriormente, no advento da Reforma, as denominações protestantes e evangélicas. As “tribos” da Igreja passaram a viverem divididas por teologias, dogmas, liturgias, cultura, governo eclesiástico, raças...

Observe se não estes os três propósitos da maioria das denominações: (1) Criar um sistema de governo eclesiástico forte; (2) Estabelecer uma grandiosa Sede ministerial; e (3) Construir um nome elevado e temido. Isto é Babel. E isto tem gerado fascinação em homens e mulheres chamados por Deus, cujo ministério tem ficado descaracterizado e aquém dos valores do Reino de Deus.

Guarde seu coração deste “adultério espiritual”, amando a igreja mais do que ama o dono dela; ou mesmo idolatrando uma placa denominacional e se ostentando em critérios antropocêntricos como um CNPJ forte, uma estrutura política forte, um peso histórico, uma credencial influente. Estas coisas afastam você dos verdadeiros planos de Deus para este tempo.

Há uma só igreja, e embora jamais venha a acontecer uma fusão de placas, os grupos denominacionais estão sendo convocados pelo Rei para uma unidade sem precedentes na história.
Aqueles que priorizarem seus projetos e sua agenda denominacional serão rejeitados por Deus. Assim como sucedeu a Babel, Deus trará confusão e quebra ao sistema denominacional para unir a Igreja e trazer o seu Reino. Assim diz o Senhor! 

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