terça-feira, 31 de março de 2015

O CÓDIGO DE VOZ DA CRIAÇÃO

PARTE 3

Na antiga Aliança, antes da manifestação do Filho de Deus, Deus “emprestou” este Código aos seus servos para cumprir seu supremo propósito. Embora fossem homens fieis e tementes a Deus, desconheciam o mistério da divindade habitando no homem (Colossenses 1:26-27). É importante ressaltar que estes homens extraordinários, cujos grandes feitos estão narrados no Antigo Testamento, não eram filhos de Deus; este poder de serem feitos filhos de Deus veio a partir da Nova Aliança pela fé no Filho Primogênito de Deus (João 1:12).

Você perguntaria: Mas se aqueles homens da Antiga Aliança não eram novas criaturas nem filhos de Deus (João 3:3; II Coríntios 5:17), como eles puderam realizar tais proezas sobrenaturais?
Muito simples: PELA FÉ. A galeria dos heróis da fé em Hebreus 11 fala dessas proezas, sempre declarando: “pela fé, Abe”; “pela fé, Enoque”; “pela fé, Noé”; “pela fé, Abraão”; “pela fé, Sara”; “pela fé, Isaque”; “pela fé, Jacó”; “pela fé, José”; “pela fé, Moisés”; “pela fé, Raabe”...

A fé sempre existiu; na verdade a fé foi colocada no espírito do homem e não foi retirada por ocasião da Queda, ela simplesmente foi “desativada” em seu interior; ela somente pode ser reativada pela Palavra de Deus (Romanos 10:17).

É óbvio que o aperfeiçoamento do “conceito real” de fé, aconteceu somente em nós, filhos de Deus na Nova Aliança (Hebreus 11:40), mas esta fé já operava poderosamente na Lei e nos Profetas. Apesar da diferença dispensacional, a fé sempre operou e opera da mesma forma, através do CÓDIGO DE VOZ. Desde sempre, o homem teve poder sobre toda a criação pela palavra falada, mas não entendia e não era habitado pela Palavra. Esta palavra é a expressão verbalizada da fé, pois a verdadeira fé tem uma voz; (Salmo 116:10a; II Coríntios 4:13).

Adão trazia a si as coisas necessárias através do Código de Voz da Criação. Os animais vinham a ele para serem nomeados, ele não passava o dia atrás de animais, pois seu trabalho era o de lavrar e guardar o jardim do Éden (Gênesis 2:15). Outros seres vivos vinham até Adão para serem consumidos como mantimento (Gênesis 1:30), além da vegetação que estava à sua disposição (Gênesis 1:29).

Ou seja, com sua voz Adão chamava a carne, o leite, o mel... Foi esse código que Adão perdeu, como alguém que perde a senha de seu cartão e não pode comprar nem sacar nada.

Ao longo da história pós-Queda, Deus emprestou o código à poucos homens para cumprir seus eternos propósitos. Vamos ver alguns exemplos do CÓDIGO DE VOZ DA CRIAÇÃO em operação:

E o Senhor falou a Moisés, dizendo: Toma a vara e ajunta a congregação, tu e Arão, teu irmão, e falai à rocha perante os seus olhos, e dará a sua água; assim, lhes tirarás água da rocha...
Números 20:7-8

Aqui está, Deus ordenando a Moisés que converse com uma pedra. Isto é logicamente insano se considerarmos a vida natural, mas a natureza e toda criação sempre esteve e está pronta a atender a Palavra da Fé, e aqui, Deus emprestou o Código ao espírito não recriado de Moisés e ele trouxe água à existência. “Deus... chama as coisas que não são como se já fossem.” (Romanos 4:17).

Vejamos outra situação em que o Código foi “ativado”:

Então, Josué falou ao Senhor, no dia em que o Senhor deu os amorreus na mão dos filhos de Israel, e disse aos olhos dos israelitas: Sol, detém-te em Gibeão, e tu lua, no vale de Aijalom. E o sol se deteve, e a lua parou, até que o povo se vingou de seus inimigos... O sol, pois, se deteve no meio do céu e não se apressou a pôr-se, quase um dia inteiro. E não houve dia semelhante a este, nem antes nem depois dele, ouvindo o Senhor, assim, a voz de um homem; porque o Senhor pelejava por Israel.
Josué 10:12-14

Observe que narrativa maravilhosa!
Deus intervindo nas leis naturais e no equilíbrio da natureza, pela voz de um homem.

Vamos considerar alguns detalhes desse texto:

Continua...

segunda-feira, 30 de março de 2015

O CÓDIGO DE VOZ DA CRIAÇÃO

PARTE 2

É interessante observar que de alguma forma, o poder da palavra falada se expressa no âmbito natural, através do mero “pensamento positivo”. O sábio Salomão, não sendo filho de Deus e nem recriado em Cristo já atestava isso acerca do homem natural: “Porque, como imaginou na sua alma, assim é...” (Provérbios 23:7).

Não podemos negar que muitos seguimentos motivacionais estão difundindo uma ideia de positivismo que tem agregado cada vez mais seguidores, conduzindo-os a níveis mais altos na vida acadêmica, profissional, sentimental. Simplesmente por meio da declaração positiva de si próprio.

Mas a Palavra RHEMA de Deus é muito mais do que a mera confissão positiva natural, pois em primeiro lugar, ela possui o triplo atributo de Deus: ONISCIÊNCIA (Hebreus 4:12); ONIPRESENÇA (Salmo 147:15); e ONIPOTÊNCIA (Isaías 55:11). Sim, a Palavra de Deus, a Palavra da Fé, que está na boca e coração dos filhos de Deus (João 1:12; Romanos 10:8), conhece tudo, está em toda parte, e pode tudo.

A simples declaração positiva está restrita aos limites de uma alma vivente; já a Palavra da Fé, rompe todos os limites porque ela é vida divina e vivificante (João 6:63; I Coríntios 15:45).

Esta confissão positiva da alma, é de origem psíquica, é um poder que está no homem desde a sua criação original; através deste poder o primeiro Adão podia realizar obras extraordinárias na terra, mas quando ele se desligou do governo de Deus, este poder foi ocultado nos emaranhados da alma humana, a isto há quem chame de “poder latente da alma”. Deus escondeu e proibiu o homem de usar este poder, mas Satanás, que desde o princípio tenta conduzir o homem a se igualar ilegalmente com o Criador (Gênesis 3:4-5) vem revelando ao homem meios de ativar e potencializar este poder oculto, a isto chamamos de ocultismo. O princípio é simples: espíritos caídos (demônios) ativam este poder através de esvaziamento mental, meditação transcendental, rituais de sangue etc. Isto gera extraordinário poder, mas ainda assim, limitado. Este tipo de poder termina em destruição e morte aos que o detêm.

É no espírito do homem que deve residir o verdadeiro poder, mas não no espírito do homem natural, que não tem a Jesus Cristo, que não nasceu de novo; este poder reside na nova criação (João 3:3; II Coríntios 5:17), cujo espírito é recriado segundo Cristo e feitos filhos de Deus (João 1:12). E este poder está na Palavra revelada de Deus que agora habita em seus filhos. Este é o “CÓDIGO DE VOZ” que tem ilimitado poder sobre a criação.

Continua...


sexta-feira, 27 de março de 2015

O CÓDIGO DE VOZ DA CRIAÇÃO


Tenho compreendido pelo Espírito de Deus que a natureza responde a leis naturais e espirituais através de um poderosíssimo “código de voz”. A palavra falada é mais poderosa do que qualquer filósofo ou teólogo possa deduzir intelectual e racionalmente. Ela tem o poder de vida ou morte, criação ou destruição.

A morte e a vida estão no poder da língua...
Provérbios 18:21

de uma mesma boca procede benção e maldição.
Tiago 3:10

Como veremos mais adiante ao longo deste pequeno estudo bíblico, a ciência natural parece estar se adiantando a muitos seguimentos religiosos na constatação desta lei espiritual.

Toda natureza foi harmoniosamente criada por Deus para funcionar mediante leis naturais divinamente estabelecidas. Qualquer tipo de desordem cósmica seja na criação ou nas criaturas é provocada pela violação das dessas leis naturais que quebram sua homeostase.

A violação primária da lei espiritual divina pelo primeiro Adão, como apresentada em Gênesis 3, deu origem ao caos no Universo criado, mas esta violação já foi redimida pelo último Adão e suas consequência estão sendo sanadas pela operação gradual dessa obra redentora através do organismo vivo e restaurador chamado Igreja.

Tanto as leis naturais como as leis espirituais, são divinas, ou seja, têm sua origem, estabelecimento e manutenção em Deus.

Desde a origem (Gênesis 1) de tudo este princípio rege a criação, foi a Palavra Falada que deu origem a todas as coisas.

Pela fé, entendemos que os mundos, pela palavra de Deus, foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente.
Hebreus 11:3

As divagações filosóficas antigas sobre uma força verbal que cria e sustenta tudo, chamada de o “Logos”, especialmente no discurso do filósofo Heráclito, mesmo tendo sido difundida por mentes helenistas, representavam a Verdade que estava por se manifestar. Os gregos deduziam de forma intuitiva que havia este poder supremo e pensante que arquitetou toda a criação e assegurava seu pleno funcionamento.

É no meio deste debate de conceitos metafísicos que surge a estarrecedora declaração do discípulo mais íntimo de Jesus:

E o Logos se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.
João 1:14

Sim, Jesus é esta Palavra que criou tudo e a tudo sustenta; Ele é o Logos divino. Ele se fez homem e veio restaurar a raça humana ao seu estado de criatividade natural.
O primeiro Adão possui a totalidade do caráter e da natureza de Deus. Governar a terra estava na boca de Adão; suas palavras expressavam o comando perfeito de Deus à criação. O que Adão conhecia (a vontade de Deus) ele pensava, o que pensava ele dizia, e como dizia assim era, por exemplo: “...e tudo o que Adão chamou a toda a alma vivente, isso foi o seu nome.” (Gênesis 2:19b).

Quando Adão transgrediu a lei espiritual estabelecida ele ativou sua consciência de pecado e seu espírito morreu, passando o homem a ser guiado pela alma (sede da vontade, sentimentos, desejos, emoções e razão) e pelos sentidos do corpo. Assim, a Palavra criadora (gr.rhema”) que estava em seu espírito se perdeu em seu novo ser complexo e desorganizado; Adão era agora, uma vítima das circunstâncias, escravo do tempo e do espaço.

O primeiro Adão era apenas uma alma vivente (Gênesis 2:7), responsável por conservar a vida criada; mas o último Adão, Jesus Cristo foi feito um espírito vivificante, para restaurar a vida que se perdeu pela Queda e reativar a Palavra RHEMA nos novos espíritos recriados como nova espécie à sua imagem, à imagem de Deus novamente (Gênesis 1:26-27).

Assim está também escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o último Adão, em espírito vivificante... O primeiro homem, da terra, é terreno; o segundo homem, o Senhor, é do céu. Qual o terreno, tais são também os terrenos; e, qual o celestial, tais também os celestiais.
I Coríntios 15:45, 47, 48

Continua...

quinta-feira, 26 de março de 2015

AS ETAPAS HISTÓRICAS DE RESTAURAÇÃO DA IGREJA


É historicamente comprovado que a Igreja de Jesus se desvirtuou de seu poder e propósito a partir do 3º século, desde então a Igreja entrou na “Era das Trevas”, em que se institucionalizou, torceu e restringiu as Escrituras, e estagnou sua influência espiritual e a expansão do Reino de Deus.

Há uma promessa clara e precisa de Deus, de restaurar todas as coisas antes da Segunda Vinda Jesus:

Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham, assim, os tempos do refrigério pela presença do Senhor. E envie ele a Jesus Cristo, que já dantes vos foi pregado, o qual convém que o céu contenha até aos tempos da restauração de tudo...
Atos 3:19-21a

Foi a partir de meados de 1500 que os primeiros lampejos de luz começaram a raiar na Igreja, e Deus começou o trabalho de RESTAURAÇÃO. Essa Restauração diz respeito a verdades que se perderam na chamada “Era das Trevas”, ou seja, a “Restauração de tudo” da profecia acima é uma restauração de verdades da Palavra que redundará em uma restauração cósmica.

Como já era de esperar de homens, cada grupo ou movimento restaurador de uma área, se gabou de um “avivamento definitivo”, por não discernimento profético dos tempos (I Crônicas 12:32; Romanos 13:11). Deus concedeu uma partícula de revelação a cada um desses grupos para ativar o poder e o propósito de Deus em sua geração, e cada verdade se soma a outra numa maravilhosa rede de edificação e transformação. Nenhuma verdade é superior à outra, cada uma é parte de um todo; nenhum mestre, profeta ou apóstolo tem a revelação completa, pois “...em parte, conhecemos, em parte, profetizamos. Mas, quando vier o que é perfeito, então, o que o é em parte será aniquilado.

Cada Movimento promovido pelo Espírito trouxe parte da revelação final, e agora, estamos caminhando para a VINDA DO QUE É PERFEITO. Aleluia!

Vamos compreender no quadro abaixo (elaborado por Bill Hamon) a ordem histórica dessa Restauração, revelando os movimentos de Deus para restaurar as verdades perdidas.

    ANO               MOVIMENTO                       GRANDE VERDADE RESTAURADA
1500
Movimento Protestante
Salvação pela graça através da fé (Efésios 2:8-9)
1600
Movimento Evangélico
Batismo com água, Separação da Igreja e Estado
1700
Movimento de Santidade
Santificação, a Igreja separada do mundo
1800
Movimento de Fé e Cura
Cura divina para o corpo físico, cura na expiação
1900
Movimento Pentecostal
Batismo no Espírito Santo, falando em línguas, dons do Espírito
1950
Movimento Chuva Serôdia
Presbitério profético, louvores e adoração melodiosos
1950
Evangelismo de Libertação
Ministério do Evangelista e evangelismo em massa reativos
1960
Movimento Carismático
Renovação de todas as verdades restauradas até então e pentecostalismo entre tradicionais e católicos
1970
Movimento da Fé
Confissões de Fé, prosperidade e atitudes e vidas vitoriosas; Ministério de Mestre restabelecido
1980
Movimento Profético
Profético, dons ativados, adoração de guerra, profetas para as nações; o Ministério do Profeta foi restaurado
1990
Movimento Apostólico
Sinais, maravilhas e milagres criativos; Unidade; conquista das sete áreas de influência e grande colheita de almas; o Ministério de Apóstolo


segunda-feira, 23 de março de 2015

O SANGUE DOS MÁRTIRES CRISTÃOS

PARTE 2

Mas qual deveria ser o posicionamento da Igreja ocidental diante desta situação?

1.    A RENÚNCIA DE UMA ATITUDE OMISSA

Absolutamente, não devemos pecar nutrindo uma atitude omissa em relação aos nossos irmãos martirizados. É muito cômodo do ponto de vista ocidental, vivermos nossas vidas capitalistas e “urbanas”, sabendo que pessoas que professam a mesma fé em Cristo que nós, estão sofrendo indescritivelmente.
A Igreja moderna precisa de uma revelação mais clara sobre o conceito de CORPO. A alegria de um membro do corpo em qualquer lugar na face da terra deve ser a nossa alegria, bem como a tristeza de um desses membros deve ser a nossa.

De maneira que, se um membro padece, todos os membros padecem com ele...
I Coríntios 12:26a

Renuncie sua indiferença e se mobilize de alguma forma em favor da Igreja Perseguida. Se você se vê hoje sem recursos ou meios para ajudar, ore, interceda continuamente.

2.    A INTERCESSÃO INCESSANTE

Nossas orações costumam ser muito egoístas, tratamos com grande expectativa nossas demandas pessoais e desprezamos às alheias. A intercessão deveria ser uma parte bem prolongada em nossa pauta de orações, pois nosso quadro de relacionamentos é sempre maior do que as nossas necessidades, ou seja, você conhece mais pessoas ao seu redor do que problemas pessoais. A Bíblia expressa a expectativa de Deus quanto aos nossos cuidados: “Não pensem unicamente em seus próprios interesses, mas preocupem-se também com os outros e com o que eles estão fazendo.” (Filipenses 2:4 Bíblia Viva). O egoísmo é a praga injetada pela religiosidade antropocêntrica que ouvimos nas pregações modernas. A máxima subconsciente é: “Se eu estou bem com minha fé e minha igreja, porque me preocupar com crentes do estado islâmico ou do contexto comunista?
Enquanto o irmão Pedro estava na cadeia, os crentes da igreja em Jerusalém não tiveram descanso.

Pedro, pois, era guardado na prisão; mas igreja fazia contínua oração por ele a Deus.” Atos 12:5

Desperte agora! Será que, se porventura você passar por tempos de opressão e perseguição intensa, você terá intercessores? Você plantou intercessão para colhê-la? Pense nisso, e comece a interceder pela Igreja Perseguida.

3.    UMA INICIATIVA SOCIAL E HUMANITÁRIA

É louvável como alguns cristãos despendem de seus recursos para ajudar instituições sociais e de caridade, mesmo não cristãs, não há nenhum problema nisso. Mas será razoável priorizar uma obra secular (LBV, TELETOM...) quando há dentro de nossa irmandade pessoas sofrendo e morrendo por falta de auxílio humanitário. Você já pensou em auxiliar alguma entidade para-eclesiástica de missões à Igreja Perseguida como os ministérios PORTAS ABERTAS, MCM (Missão Cristã Mundial), MAIS (Missão em Apoio à Igreja Sofredora), e outros.
Não deixe no plano secundário seus domésticos na fé, ajude-os agora!.

É por isso que, tanto quanto pudermos, devemos sempre fazer o bem a todos, e especialmente aos nossos irmãos cristãos.
Gálatas 6:10

Proponha em seu coração neste ano ajudar a Igreja Perseguida com os recursos que Deus te outorga. As entidades filantrópicas não cristãs já possuem muitos mantenedores fieis e comprometidos. Você é cristão? Então, entenda, sua comunidade está sofrendo em muitos lugares. Invista no cuidado da Igreja Perseguida!

4.    A ABSORÇÃO DE UM MODELO IDEALISTA

Sinto-me triste ao comparar o nível de renúncia e comprometimento entre muçulmanos e cristãos. Os discípulos de Maomé, mesmo no engano, parecem mais dispostos a doar sua vida pela causa do que os discípulos de Jesus Cristo, o verdadeiro Deus e a verdadeira Vida.
Creio que diante da realidade da Igreja Perseguida, o mínimo que podemos fazer é repensar nossa fé e nosso discipulado aqui na igreja ocidental, e restaurar aquele idealismo de amor radical que viveram os primeiros cristãos. Temos um ideal em Cristo. Somos suas testemunhas (Atos 1:8; Marcos 16:17; Mateus 28:18-19).
A verdadeira nobreza e grandeza da vida cristã está no ideal de fé, viver pela fé. E isto é muito mais do que acreditar que Deus pode fazer coisas, é estar pronto à morrer por esta fé se necessário. Isto torna este mundo indigno de você.

Foram apedrejados, serrados, tentados, mortos a fio de espada; andaram vestidos de peles de ovelhas e de cabras, desamparados, aflitos e maltratados (homens dos quais o mundo não era digno)...
Hebreus 11:37-38

quinta-feira, 19 de março de 2015

ISTO É O EVANGELHO...


Neste mundo caótico e desesperançado, a luz já raiou há dois mil anos atrás em uma montanha, do alto de uma cruz de madeira. A esperança definitiva, a Redenção completa da humanidade, a genuína porta da tão sonhada felicidade e prosperidade. Deus se reconciliou com o mundo decadente através de seu, até então, Único Filho, Jesus Cristo. Ele é Deus, que veio em forma humana, habitou entre nós e assumiu pela morte o preço de nossa ofensa contra o Criador; sim, ele morreu, mas ao terceiro dia, foi o primeiro e único a vencer a temida morte ressuscitando de entre os mortos para nunca mais morrer. Ele subiu e foi elevado à posição de autoridade sobre o Universo e toda a criação de Deus; mas não nos deixou órfãos, enviou o seu Espírito Santo, para habitar em todo aquele que se rende a Ele e o reconhece como Senhor e Salvador. Agora, se nascemos de novo e vivemos a vida de Cristo em obediência a Ele e a sua Palavra (a Bíblia), somos seus irmãos mais novos e filhos de Deus novamente. Temos a possibilidade de viver o nível de vida e comunhão que o primeiro Adão viveu no Éden originalmente. Creia e receba a JESUS CRISTO em seu coração, para receber: PERDÃO, JUSTIFICAÇÃO, SAÚDE, PROSPERIDADE, DIGNIDADE, COMUNHÃO, DIREÇÃO... Aleluia! Este é o pacote chamado SALVAÇÃO.

Ore assim:

Meu Deus e Pai, em falo com você em Nome de Jesus. Eu me arrependo dos meus pecados, perdoa-me. Escreve o meu nome no Livro da Vida, recebe-me como filho.

Tendo crido, ore assim:

Obrigado Pai. Eu recebo seu perdão e amor. Eu recebo tua salvação e cura, tua justiça e prosperidade. Viva em mim e através de mim. Amém!

sábado, 7 de março de 2015

DR. T.L. OSBORN E O MEU LEGADO

Honrando um Legado e cumprindo um Chamado


Foi no ano de 2002 que pela primeira vez li um livro do Dr. T.L. Osborn. O título era “O Grande Plano do Amor”. Mesmo tendo nascido e crescido sob a boa influência da fé evangélica pentecostal, ainda assim, “religião” era minha única perspectiva sobre cristianismo; no ano em que tive contato com essa literatura, eu já era separado ao ministério como cooperador (um cargo precedente a diácono), e já estava pregando o evangelho por aí intuitivamente. Mas a partir daquele prisma sobre como Deus me vê, o maravilhoso projeto Dele pra mim, o poder do evangelho proclamado, e a realidade dos milagres do amor divino, fui impactado. Dois homens de Deus foram divisores de águas em minha forma de pensar a Bíblia, Tommy Lee Osborn e Myles Munroe, mas sem dúvidas, Dr. Osborn foi meu maior referencial depois de Jesus (I Coríntios 11:1). O evangelista Osborn foi, com certeza, o homem que melhor reproduziu a Pessoa e o poder de Jesus no século XX.

Minha esposa, Pastora Gisele Sprocatti e eu sentimo-nos herdeiros deste maravilhoso legado espiritual. Assim como eu li todos os livros do Dr. T.L. Osborn, minha esposa leu os da Dra. Daisy Osborn. Esta família foi a pioneira em realizar cruzadas de evangelização em massa com evidência de curas e milagres, e hoje, vemos em nosso ministério a manifestação destes sinais. Mesmo atuando como pastores locais, o legado deste casal não permite que a chama da evangelização mundial se apague em nossos corações. Vendo a obra dos Osborn’s, seguimos anelantes por ver as multidões curadas e salvas pela fé.

            Pequena Biografia

Thomas Lee Osborn nasceu em 23 de dezembro de 1923 em Pocasset, Oklahoma (EUA). Depois de entregar sua vida a Jesus, aos 12 anos, dedicou-se a ajudar pessoas a encontrar a salvação em Cristo. Conheceu sua esposa, Dr. Daisy Osborn, aos 17 anos. Casou-se aos 19.
T. L. Osborn é conhecido por seu ministério de cura e libertação em massa, iniciado em 1949. É considerando o primeiro evangelista a visitar nações não cristãs para proclamar Cristo. Em mais de 60 anos de ministério, ele e sua esposa pregaram a milhões de pessoas em mais de 90 países. Chegaram a reunir multidões com até 300 mil presentes, que testemunharam o poder de Deus através de milagres de cura e libertação.
T. L. Osborn também escreveu o livro “Curai enfermos e expulsai demônios”, umbestseller desde seu lançamento, em 1951, que teve mais de um milhão de cópias impressas apenas em Inglês e foi traduzido para dezenas de línguas. Outras obras do autor, como “O melhor da vida” e “Você é o melhor de Deus” trazem mensagens de paz e se tornaram leitura básica em Escolas Bíblicas e material de referência para pastores e líderes.
Vídeos de T. L Osborn (The Osborn DocuMiracle, em inglês) foram traduzidos para mais de 70 línguas e é exibido em milhares de vilas e cidades em 115 países.
(T.L. Osborn 1923 – 2013)


quarta-feira, 4 de março de 2015

O SANGUE DOS MÁRTIRES CRISTÃOS

Porque tudo isso?
PARTE 1

Desde os primórdios da Igreja primitiva, a perseguição foi uma realidade inegável. Milhões de cristãos foram mortos simplesmente por professarem sua fé em Jesus Cristo.

Hoje, este tema tem estado mais em voga do que nunca, devido a exposição de imagens fortes de verdadeiros massacres ocorridos no contexto comunista, e especialmente no estado islâmico.

Tenho vivido os últimos dias, muito sensibilizado com esta situação berrante. Isto tem me ajudado a rever meus conceitos de fé e ministério, elevando um pouco minha perspectiva leviana de cristianismo aprendido no contexto ocidental. Creio que a Igreja neste lado do planeta (Ocidente) é a parte menos madura e fiel do corpo de Cristo, mas podemos crescer à sombra dos testemunhos da igreja perseguida.

Surgem algumas indagações ético-religiosas importantes como: Deus se agrada disso? Porque Deus não intervém? Deus tem algum propósito nisso? Como a Igreja no Ocidente deve se posicionar em relação a esta barbárie?
                                                                                            
Creio que posso dar respostas a estas e a outras perguntas no texto abaixo. Gostaria de dar início a essa abordagem explicando biblicamente o porquê desta onda de perseguição e mortes de seguidores de Jesus.


1.    O PRISMA DIVINO DA MORTE É SUPERIOR AO HUMANO

Por causa do grande valor atribuído pelo ser humano à vida biológica, não conseguimos enxergar a glória do recolhimento de um filho de Deus. É o prazer do Senhor, trazer para si filhos que já completaram sua missão terrena, ou que darão mais frutos através de seu legado espiritual deixado aos que ficam. A morte não é desesperadora para o Criado como é para as criaturas. A Bíblia diz: “Preciosa é à vista do Senhor a morte dos seus santos.” (Salmo 116:15). Os santos que compreendem essa perspectiva divina da morte não temem o martírio, pois sabem que, embora estar aqui e cumprir o propósito divino seja maravilhoso, partir e estar com Cristo é bem melhor (Filipenses 1:20-23).

2.    O MARTÍRIO É A EXPRESSÃO MAIS ELEVADA DA FÉ

A fé é uma dádiva divina para o homem desfrutar aqui na terra, pois no céu, a fé não é necessária dada a revelação visível de toda a plenitude de Deus. Jesus é o autor e o consumador da fé (Hebreus 12:2), ou seja, ela tem começo em Jesus no novo nascimento e consumação com Jesus na morte. E quando esta morte se dá pelo testemunho da fé, revela em que medida estava tal fé. Tal é a grandeza do martírio cristão genuíno, que a única menção neotestamentária a Jesus ficando de pé no trono depois de sua ascensão, foi para receber em honra a alma do primeiro mártir Estevão, que morreu perdoando seus algozes (Atos 7:56-60). O apóstolo Paulo nutria este espírito de mártir, e estava sempre pronto a ser morto pelo testemunho de Cristo (Atos 20:22-24; 21:12-14). A atitude de mártir deve ser a tônica da fé cristã, ainda que não morramos martirizados. Mais nobre que morrer por Cristo como mártir, é viver por Cristo como Mártir. A galeria dos heróis da fé de Hebreus 11, não termina com grandes conquistas terrenas de fé, mas com gloriosos martírios.

Foram apedrejados, serrados, tentados, mortos a fio de espada... (homens dos quais o mundo não era digno)...
(Hebreus 11:37-38)

3.    O NÚMERO DOS MÁRTIRES DEVE SER COMPLETADO

Como já dissemos, desde os primórdios da Igreja primitiva, é incontável o números de irmãos em Cristo que morreram pelo testemunho da fé, devorados por feras em espetáculos de horror nas arenas e no Coliseu de Roma, crucificados, queimados... Mas, precisamos estar cônscios de algo, há um número de mártires que deve ser completados até que a medida do juízo de Deus se encha. Em sua visão na Ilha de Patmus, João viu na abertura do sexto selo do livro apocalíptico, debaixo do altar do céu as almas dos mártires, de vestes brancas e gritando pela justiça de Deus (Apocalipse 6:9-10). A resposta divina no céu traz-nos algum conforto aqui na terra:

...foi-lhes dito que repousassem ainda um pouco de tempo, até que também se completasse o número de seus conservos e irmãos que haviam de ser mortos como eles foram.
(Apocalipse 6:11)

Ainda faltam alguns mártires debaixo do altar para completar o número estabelecido por Deus, e antes da Segunda Vinda de Cristo este número se completará, e a terra estará povoada pelos filhos de Deus e tomada pelo Reino de Deus.

4.    A VOZ DO SANGUE INOCENTE É MUITO PODEROSA

Deus revelou no primeiro homicídio da história humana que o sangue inocente tem uma voz (Gênesis 4:10). Esta voz clama aos ouvidos do único que lhes pode justiçar, Deus. Mas esta voz não somente clama a Deus por justiça, mas também conclama a próxima geração para Deus. Deus concedeu ao sangue dos justos o poder de inspirar multidões de outros justos. Assim, a morte de um cristão rega a terra para o nascimento de mais cristãos. A opressão do povo de Deus sempre foi e é o maior fator de crescimento deste povo (Êxodo 1:11-12; Atos 8:1, 4).
A voz do sangue justo é uma semente poderosa, e Jesus disse: “Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, dá muito fruto.” (João 12:24).
E em breve, Jesus irá responsabilizar e julgar todos os que derramaram este sangue inocente (Mateus 23:35).

Mal sabe o estado islâmico que seus atos hediondos contra nossos irmãos estão regando a terra para que a próxima geração destes mártires se apodere de seu território definitivamente.

O mundo islâmico, bem como as nações comunistas, ruirá diante do estabelecimento do Reino de Deus na terra.

Os filhos dos mártires, ao invés de se tornarem vítimas traumatizadas ou revoltadas, serão poderosas armas do amor de Deus para converter sua nação à Jesus Cristo. Aleluia!

Continua...