quinta-feira, 19 de julho de 2018

O SUBSTITUTO



Parte 1
ELE SE FEZ HOMEM

É aqui que tudo começa. Este é o princípio da Redenção de tudo e todos. É a suprema revelação do caráter de Deus, a personificação de todo o plano e vontade divina ao longo de todas as eras: Deus se fez homem.

Tudo havia se desvinculado da autoridade de Deus e entrado no estado de decadência que bem conhecemos, mas este ato divino promoveu uma verdadeira “convergência universal”.

Descobrindo-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito, que propusera em si mesmo, de tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra.

(Efésios 1:9-10)

Sim, tudo tem sua origem em Cristo, e Sua vinda visou congregar tudo de volta a Ele. Eu disse tudo! Toda a criação e criaturas, o animado e o inanimado, o visível e o invisível, o terreno e o espacial, tudo!

Lembre-se, o Cristo é pré-existente e eterno (João 8:58), Ele é a Palavra, o “Logos” declarado pelo filósofo Heráclito de Éfeso. As limitações de nossa mente “danificada” pelo Pecado não nos permitem compreender o conceito de eternidade, mas não houve um momento em que Cristo não existisse, Ele é Eterno!
Há um só Deus, existente em três Pessoas distintas: Deus O Pai, Deus O Filho e Deus O Espírito Santo (Gn 1:26; 11:7; Is 6:8; 48:16; 61:1; Mt 3:16; Mt 28:19; 2 Co 13:13). Como parte da Santíssima Trindade, O Filho existia na eternidade passada como “A Palavra”.

Porque três são os que testificam no céu: o Pai, a Palavra, e o Espírito Santo; e estes três são um.

(1 João 5:7)

Então pense agora no choque causado pela declaração do apóstolo João de que o “Verbo” de Heráclito se humanizou. Sim, A Palavra se tornou “O Filho” (Is 9:6; Hb 1:6)

E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.

(João 1:14)

Deus jamais “criou” diretamente os 6,5 bilhões de habitantes da Terra, Ele introduziu apenas dois filhos na Terra: O PRIMEIRO ADÃO (Lc 3:38) e O ÚLTIMO ADÃO, JESUS CRISTO (Hb 1:6; 1 Co 15:45). Um foi criado (Gn 1:27) e o outro foi gerado (Hb 1:5; 5:5).
Cada “espécime” deu origem a uma espécie de ser humano. O primeiro e o Último Adão foram protótipos, como em uma linha de produção; o primeiro protótipo, Adão, se auto destruiu pelo Pecado (Gn 3:1-7), dando origem a uma espécie defeituosa e perversa que destruiu a criação; o Último Protótipo, Jesus Cristo, nos redimiu e através do novo nascimento (Jo 3:1-3) nos fez a nova e gloriosa espécie que Deus idealizou (2 Co 5:17; 2 Pe 1:4; 1 Jo 4:17).

Como já dissemos, Deus introduziu dois filhos na Terra. O primeiro, perdeu seu direito de ser chamado filho de Deus, e assim, sua espécie não podia chamar o Deus Criador de Pai. Por isso, o Segundo Filho foi enviado como “Unigênito”.

Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome; Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus. E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.

(João 1:11-14)

Veja, a rejeição dos judeus abriu a porta para nós. E a todos os que recebem Jesus na qualidade de Filho Divino, têm restituída sua posição de filho de Deus, mas este receber não se trata de um assentimento intelectual, mas de uma experiência espiritual de nascer de Deus.

Jesus veio na qualidade de FILHO UNIGÊNITO DO PAI (Jo 1:14), mas sua missão ao se fazer homem era “aumentar a família”, restaurando o homem à família de Deus, e se tornando o PRIMOGÊNITO ENTRE MUITOS IRMÃOS.

Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.

(Romanos 8:29)

O Verbo se fez carne. ELE SE FEZ HOMEM. Aleluia!
Ele se fez homem para sermos como Ele.
Ele se fez homem para nos fazer filhos de Deus.
Ele se fez homem para ser nosso irmão mais velho.
Ele se fez homem para resgatar a criação.
Ele se fez homem para restaurar nossa natureza.

Aqui começa a obra substitutiva do Cristo Jesus.
Ele se fez homem para se identificar plenamente conosco e ser nosso Substituto Legal, assumindo toda nossa condição decadente para que você assumisse Nele sua condição divina (Sl 82:6; Jo 10:33-35)
Jesus Cristo é O SUBSTITITO. Mas Substituto em que?




         






quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

RENOVAÇÃO SEM DISSIDÊNCIA


Ao longo da história do cristianismo, se levantaram muitos movimentos de renovação promovidos por Deus para revitalizar e reposicionar Sua Igreja.
Em todos estes movimentos o ideal comum era o retorno ao modelo primitivo e bíblico de Igreja com ênfase na simplicidade e na santidade.

Esses movimentos de renovação nasceram dentro de ramos históricos do cristianismo cujo formalismo e as heresias tomaram o lugar da glória de Deus e da sã doutrina. Eles surgiram no seio de poderosas instituições como: A Igreja Católica Romana, a Igreja Ortodoxa Grega, a Igreja anglicana, a Igreja Presbiteriana, a Igreja Batista, a Igreja Congregacional, a Igreja Luterana, a Igreja Metodista, dentre outras.

Uma marca essencial desses moveres é que nunca nasceram de um ideal dissidente ou separatista. Nenhum de seus líderes planejou dividir a Igreja, rachar a instituição, ou se desligar. Na verdade, todos eles aspiravam renovar suas amadas igrejas através do retorno aos fundamentos bíblicos.

Proponho este texto como forma de denunciar e/ou inibir essa onda de dissidência que tem alastrado pequenos ajuntamentos equivocadamente chamados de “igrejas”. Ajuntamentos estes, motivados por sentimentos mesquinhos como rebelião, vaidade, vanglória, auto suficiência, avareza...
E essa horda de novos “líderes evangélicos” têm conduzido multidões com sua teologia decadente e suas promessas materialistas.

O fenômeno denominacional teve sua origem a partir da Reforma Protestante, quando os novos grupos da cristandade não podiam mais estar sob o báculo das heresias católicas romanas, especialmente as indulgências.
Na verdade, o problema não foi o florescer de novas denominações, pois boa parte delas surgiu de uma óbvia necessidade de restauração e à partir de uma genuína visão celestial.

Não há dúvidas de que grandes movimentos renovação que geraram grandes denominações centenárias, hoje também carecem de renovação.
Assim são os homens, eles sempre se perdem!

Será que precisamos de mais denominações ou novos movimentos de renovação dentro delas?

Você sabia que Martinho Lutero nunca se desligou da Igreja Católica? Sim, ele foi excomungado! Lutero pretendia que suas teses fossem uma renovação dentro de sua amada Igreja Católica. Aliás, Lutero nunca “fundou um ministério”; foram seus seguidores que após sua morte iniciaram a Luterana.

Você sabia que John Wesley nunca se desligou da Igreja Anglicana? Sim, ele morreu anglicano. Wesley pretendia que o metodismo fosse um movimento de renovação dentro da Igreja Anglicana. Foi seu irmão juntamente com o conselho do movimento que, após sua morte estabeleceram a Igreja Metodista.

Jonathan Ewards jamais saiu da Igreja Congregacional, aliás, ele foi pastor da mesma igreja Congregacional por vinte e três anos e depois foi demitido por seus ideais de avivamento. O maior pregador e avivalista que a América já conheceu não abriu uma nova igreja.

Não estou dizendo que Deus não dará visões a homens para a abertura de novas denominações, mas assevero que qualquer um que esteja disposto a empreender este esforço, deve se certificar de suas motivações interiores, e sobre tudo, de uma clara visão de Deus.

Hoje vemos grandes denominações centenárias, mesmo pentecostais, precisando de renovação.
Assembleia de Deus, Igreja do Evangelho Quadrangular, do Evangelho Pleno, Igreja Elim, Igreja de Deus em Cristo, Igreja Pentecostal Deus é Amor...
Você cujo coração tem fervido com o divino clamor do avivamento.
Você que tem se condoído com a apostasia ou frieza de sua amada denominação.
Mantenha se coração sereno e cale as vozes ao seu redor; Deus quer falar com você. Você pode ser o instrumento de Deus para iniciar a renovação em sua Igreja. Mas faça isso em amor e compaixão, com moderação e submissão.
Pregue, ensine e exorte, com paciência e sem um espírito dissidente.
E aguarde de Deus a direção para o próximo passo!

Deus está renovando sua Igreja na Terra, e muitas denominações estão na agenda de Deus para um grande avivamento.
Deus renovará velhos odres e derramará vinho novo!
NÃO DIVIDA, AJUNTE!

segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

“QUATRO RESPONSABILIDADES DE UM PASTOR” (Hebreus 13:7, 17)



1-    SER UM MODELO DE VIDA
...atentando para sua maneira de viver...” (v. 7 c)

2-    SER UM EXEMPLO DE FÉ
...a fé dos quais imitai...” (v. 7 b)

3-    PREGAR A PALAVRA
...que vos falam a palavra de Deus...” (v. 7 a)

4-    APASCENTAR ALMAS
...porque velam por vossa alma...” (v. 17 b)

Duas Responsabilidades das Ovelhas:


1-     LEMBRAR DO PASTOR
Lembrai-vos dos vossos pastores...” (v. 7 a)
1-1           Lembrar o que ele ensina
1-2           Lembrar de seu sustento (I Co 9:6-14; I Tm 5:17)
1-3           Lembrar que ele não é “superman”

2-     OBEDECER AO PASTOR
Obedecei a vossos pastores e sujeitai-vos a eles...” (v. 17 a)
2-1           Princípios de hierarquia
2-2           Repreensão de baixo para cima é rebeldia
2-2.1    Jesus ensina a obedecer aos escribas e fariseus (Mt 23:2,3)
2-2.2    Paulo submeteu-se ao sumo sacerdote mau (At 23:1-5)
2-2.3    Miguel respeitou a antiga hierarquia de Satanás (Jd 9