quinta-feira, 25 de junho de 2015

A SUBSTITUIÇÃO PERFEITA

 
Eu particularmente vejo que, a animação acima reproduz de maneira brilhante a natureza da obra expiatória de Jesus Cristo.
O que Jesus Cristo fez na cruz não foi ato de martírio, Jesus não foi um mártir. O que ele fez na cruz foi um ato redentor. E este ato não teve implicações meramente étnicas, mas abrangeu todo o gênero humano. Cada indivíduo na face da terra, em todas as gerações do passado, presente e futuro foi alcançado por esta Obra.
 
A morte de Cristo deve ser vista como: (1) uma expiação; (2) uma propiciação; (3) uma redenção; (4) uma reconciliação; e (5) uma substituição.
 
Sim, é uma expiação, porque cobre e quita o preço pelo nosso Pecado; é uma propiciação, porque outra vez, torna Deus, o Pai, favorável a nós; é uma redenção, porque nos comprou e nos livrou da servidão de um estado decadente; é uma reconciliação, porque nos reconciliou com o Criador e Pai de todos. Mas tratamos aqui da Obra do Calvário como uma SUBSTITUIÇÃO, porque na cruz, Jesus foi o substituto legal de toda nossa pena e condenação. Tudo o que o Pecado infringiu ao homem foi assumido por Jesus Cristo em sua morte. Ele sofreu toda a consequência do Pecado original para que, Nele (em Cristo), não precisássemos sofrê-la.
 
A maior revelação que se perdeu ao longo dos séculos e pelas incursões filosóficas da teologia acadêmica, é a verdade acerca da SUBSTITUIÇÃO PERFEITA de Jesus. Creio que o ápice desta revelação está guardado para este tempo do fim, quando a Igreja desfrutará de um nível sem precedentes de iluminação e maturidade espiritual, quando chegaremos à unidade da fé “...e ao conhecimento [pleno] do Filho de Deus, a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo.” (Efésios 4:13).
 
A ignorância quanto a este fundamento apostólico da Redenção produziu ao longo de quase mil e setecentos anos, gerações e mais gerações de cristãos fracos, pessimistas, conformistas, derrotados e aquém da vontade boa, agradável e perfeita de Deus, pois suas mentes foram saturadas de “pontos de vista teológicos” ao invés de serem renovadas pela Palavra revelada de Deus (Romanos 12:2).
 
Mas há uma promessa de reavivamento. Antes da Segunda Vinda do Senhor Jesus, haverá uma restauração total (Atos 3:20-21). E dentre os objetos dessa gloriosa restauração, está o EVANGELHO DO REINO, que será pregado em todo o mundo, testemunhado para todos os povos, e somente então virá o fim (Mateus 24:14). E como parte central deste Evangelho do Reino, está a restauração da realeza dos filhos de Deus na Terra (Romanos 5:17) e sua manifestação para libertar a criação de seus estado de caos (Romanos 8:19). Essa restauração será real na vida da Igreja, tanto no âmbito individual como no coletivo, a partir da compreensão renovada sobre a OBRA SUBSTITUTIVA DE CRISTO.
 
Jesus não foi moído pela intolerância da religiosidade judaica ou pelo imperialismo romano. Jesus, o Filho de Deus, foi moído pelo próprio Pai (Isaías 53:10a), e sua alma foi afligida no inferno como preço de substituição (Isaías 53:10b).
 
Esta é a verdade sobre a Redenção. Jesus Cristo foi nosso substituto legal.
 
1.      ELE SE FEZ PECADO
 
Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus se fez Pecado em nosso lugar para retirar de sobre a humanidade o Pecado (João 1:29) herdado pelo primeiro Adão (Romanos 5:12; I Coríntios 15:45), que sujeito também a Terra a um desequilíbrio cósmico (Romanos 8:20, 22). Note que Jesus não apenas se fez pecador na cruz assumindo o Pecado humano, Ele se fez Pecado.
 
Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus.
II Coríntios 5:21
 
Aleluia! Nenhuma verdade das Sagradas Escrituras poderia ser mais gloriosa do que esta. Deus enviou seu Filho perfeito e com sua plena natureza (Colossesnses 1:19; 2:9) para, na cruz, ser feito pecado em nosso lugar, para que nós, em Cristo, nos tornássemos justiça de Deus. Assim, pela obra substitutiva do Calvário, nós estamos justificados diante de Deus, sim, somos justos! Esta consciência é a fonte da verdadeira paz (Romanos 5:1).
Como filhos recriados de Deus, não há mais culpa ou condenação sobre nós (Romanos 8:1). A isto chamamos de JUSTIÇA IMPUTADA: Jesus, o único verdadeiramente justo que já viveu, assumiu a nossa culpa e nos imputou a sua justiça; nossa culpa foi debitada na conta dele, e a justiça dele foi creditada em nossa conta. Oh glória! Ele foi o nosso substituto na condenação.
 
2.      ELE SE FEZ MALDIÇÃO
 
O primeiro Adão legou uma irreversível maldição sobre toda a raça humana, mas Jesus se fez maldição em nosso lugar para nos redimir e nos tornar benditos. Essa maldição que estava sobre o homem, era a maldição da LEI DO PECADO E DA MORTE (Romanos 8:2-3); essa maldição abrangia especialmente três áreas: a miséria, a enfermidade e a morte (Deuteronômio 28:15-22, 27-29, 35, 58-61). A maldição da lei é legalidade que Satanás recebe para afligir aqueles que transgridam a lei. Mas Jesus assumiu definitivamente a pena.
 
Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós, porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro.
Gálatas 3:13
 
Glória a Deus! Toda e qualquer forma de maldição, seja proferida ou “hereditária”, não prospera contra nós que estamos em Cristo (Provérbios 26:2), pois agora somos descendência de Abraão (Gálatas 3:7; Números 23:23). Não importa quantas gerações de sua família foram assoladas por doenças, imoralidade e miséria, quando você se encontra com Jesus aos pés daquela rude cruz, então toda maldição é quebrada ali, de uma vez por todas.
Em Cristo Jesus fomos plenamente abençoados (Efésios 1:3). Ele foi o nosso substituto na maldição.
 
3.      ELE SE FEZ POBRE
 
Deus criou o homem para a abundância e a riqueza (Gênesis 1:29-30; 2:7-12); a escassez e a miséria entraram no mundo pela transgressão de Adão, que tornou a terra limitada e improdutiva (Gênesis 3:17-19). Mas a Obra expiatória de Cristo redimiu o homem dessa condição de pobreza. Isso não se trata absolutamente de “teologia da prosperidade”, mas sim da redenção da prosperidade. Deus ama a prosperidade dos seus (Salmo 35:27), e embora jamais tenha prometido tornar todos milionários, quer que todos os seus filhos comam o melhor desta terra (Isaías 1:19) e tenham o suficiente para si e para abençoar os que não têm (Deuteronômio 28:12; Filipenses 4:19; II Coríntios 9:7-10).
Jesus assumiu nossa condição de pobreza.
 
porque já sabeis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre, para que, pela sua pobreza, enriquecêsseis.
II Coríntios 8:9
 
Por favor, creia na Palavra como está escrita! Jesus se fez pobre em nosso lugar, pois a pobreza é uma consequência direta da Queda de Adão. E nós, baseados em princípios estabelecidos por Deus, podemos e devemos viver nesta terra uma vida de suprimento e provisão abundante. Este é o Deus que multiplica pães e peixes, e que coloca dinheiro no estômago de peixe, Ele é o JEOVÁ JIRÉH. Podemos até passar por adversidades financeiras, mas não viver nelas. A despeito do atual quadro econômico de nossa nação, estamos em prosperidade, pois pertencemos a outro Reino (Colossenses 1:13). Como Isaque (Gênesis 26:1, 12-14), não tenha medo de continuar sendo fiel a Deus como dizimista e ofertante, pois quando a bonança chegar neste país, você terá de sobra. Aleluia! Jesus foi o nosso substituto na pobreza.
 
4.      ELE SE FEZ ENFERMO
 
Entenda de uma vez por todas, a doença e enfermidade que assolam o mundo hoje é também uma consequência direta da Queda de Adão. Ele estava em um jardim de delícias, cercado dos melhores e mais saudáveis alimentos, exposto às melhores condições climáticas e sobre tudo, a vida de Deus o habitava. Todas as condições eram propícias a uma vida de saúde, suas células não se degeneravam e seu organismo permanecia num estado maravilhoso de homeostase. Mas o Pecado afetou diretamente seu corpo, que começou o processo de morte.
O povo de Deus, na Antiga Aliança foi abençoado com uma provisão especial de saúde enquanto permaneciam na Palavra, e cura quando saiam da Palavra (Êxodo 15:26; 23:25-26; Deuteronômio 7:14-15; Salmo 103:3). Se a saúde vigorava na Antiga Aliança que era limitada, que dirá agora, na Nova Aliança em Jesus Cristo que tem melhores promessas (Hebreus 7:22; 8:6).
O homem jamais deveria ficar doente, e a Redenção nos propicia esta condição de saúde. Jesus tomou sobre si nossas doenças e enfermidades.
 
Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossa enfermidades e as nossas dores levou sobre si... ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos trás a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados.
Isaías 53:4-5
 
levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados.
I Pedro 2:24
 
Louvado seja Deus! O Senhor já levou em si mesmo cada doença, enfermidade ou dor crônica que queira nos assolar. Podemos reivindicar que o Diabo para de afligir nossos corpos; sim, é o Satanás e não Deus, a origem direta desses males físicos e emocionais. Quando você decidir crer na Palavra de Deus mais do que acredita nos sintomas, crer na Palavra de Deus mais do que acredita nas justificativas filosóficas da teologia, então sua cura brotará (Isaías 58:8).
Jesus foi o nosso substituto nas enfermidades.
 
5.      ELE SE FEZ REJEITADO
 
A rejeição é uma síndrome social extremamente nociva ao ser humano, e tem produzido uma série de desajustes sociais irreversíveis. O bullyng, por exemplo, é uma das anomalias sociais que tem causado dano inimaginável à adolescentes e até universitários, tudo fruto de formas de rejeição em casa como falta de atenção e carinho, ou abusos físicos e emocionais.
 
O primeiro homem, Adão, jamais sentiu rejeição, ele era aceito por Deus, pela família, pela natureza e por toda a criação. Isso lhe conservava uma perfeita autoconfiança e saúde emocional. Mas sua Queda o fez perder a principal fonte de aceitação: Deus; e após isso, ele foi rejeitado como sacerdote, como modelo de pai, e rejeitado pela terra. A rejeição se tornou uma maldição do Pecado.
 
Agora mesmo, enquanto eu escrevo, há milhões de pessoas no mundo sendo rejeitas em seu casamento, pelos filhos, nos relacionamentos, no mercado de trabalho, nos ambientes acadêmicos, nos grupos sociais... Isso tem gerado depressão, abusos, síndrome do pânico e baixa autoestima. Mas existe uma, e somente uma solução para a rejeição: A REDENÇÃO EM CRISTO.
Jesus assumiu nossa condição de rejeitados para sermos aceitos.
 
...não tinha parecer nem formosura; e, olhando nós para ele, nenhuma beleza víamos, para que o desejássemos. Era desprezado e o mais indigno entre os homens, homem de dores, experimentado nos trabalhos e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum.
Isaías 53:2-3
 
Essa é uma narração profética da vida de Jesus. Sim, o Redentor da humanidade, o Cristo, o messias, o Rei dos reis, o Deus Homem; Ele foi rejeitado. Ele soube melhor do que qualquer um o que é rejeição. Ele se fez rejeitado para que nós fossemos aceitos. Primeiramente aceitos diante de Deus (II Coríntios 5:17-19), e depois que sentir-se aceito por Deus, você se aceitará como o melhor de Deus, a JUSTIÇA DE DEUS (II Coríntios 5:21).
Jesus Cristo foi o substituto de nossa rejeição. Aleluia!
 
 


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