quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

CURA DIVINA ALÉM DA TEOLOGIA HUMANA

PARTE 7
"A Palavra e os Sintomas"

O apóstolo Paulo classificou o homem em três “espécies”: (1) homem natural; (2) homem espiritual e (3) homem carnal (I Coríntios 2:14-16; 3:1-2). Podemos conceitua-los assim: O homem natural é aquele que não nasceu de novo, não é habitado pelo Espírito, e não recebeu a dádiva da fé. O homem espiritual é aquele que nasceu de novo, e que vive a vida no Espírito guiada por Ele, com a mente de Cristo. Já o homem carnal, é aquele que nasceu de novo e conhece a vida no Espírito, mas prefere viver guiado pelos sentidos humanos e pelo desejo.
É sobre o homem natural que estamos falando nesta sessão. O homem natural, bem como o homem carnal, é guiado pela vista e pelos sentimentos.

Existe um grande paradoxo em casos de cura progressiva, é quando recebemos a oração da fé e não observamos nenhum resultado visível, senão somente os mesmos sintomas de anteriormente. Temos aqui uma escolha a fazer, ou cremos no que nossos sentidos naturais testificam (visão, audição, tato, paladar e olfato), ou cremos no que o nosso sentido espiritual testifica (nosso sentido espiritual é a fé na Palavra). Assim, temos de um lado os sintomas de dor e ou limitação da enfermidade, e de outro lado temos a Palavra da Fé que declara que a cura está consumada. Não se trata de alguma forma de “ciência cristã”, “positivismo”, ou qualquer tipo de mentalização vazia. Trata-se de crer mais no invisível do que no visível.

visto que andamos por fé e não pelo que vemos.
II Coríntios 5:7

Muitas pessoas após terem tido a cura ministrada sobre seus corpos, não viram nada a princípio, mas continuaram declarando a palavra de Deus e não os sintomas. Elas sabiam que os sintomas eram sentimentos físicos transitórios, que se dissipariam à medida que a fé bíblica fosse alimentada e exercitada. Afinal...

não desanimamos; pelo contrário, mesmo que o nosso homem exterior se corrompa, contudo, o nosso homem interior se renova de dia em dia. Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação, não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas.
II Coríntios 4:16-18

Muitos interpretam o texto acima apenas do ponto de vista da morte do corpo, da renovação do espírito e das tribulações. Mas o âmago do texto é referente à transitoriedade das aflições físicas como as doenças, em relação a eternidade das coisas espirituais como a Palavra de Deus.

O sintoma é uma força sensorial, ou seja, está ligado a uma percepção natural e física da existência. Já a Palavra é o poder de Deus operando no coração por fé.

Nossa decisão é muito simples: Ou cremos nos sintomas ou cremos na Palavra. Não devemos negar os sintomas, pois eles estão presentes, mas devemos crer e proferir a Palavra de Deus: “Pelas feridas de Cristo eu fui sarado” (Isaías 53:5; I Pedro 2:24).

Crendo e declarando a palavra de Deus ao invés de ficarmos lamentando nosso estado, veremos a cura brotar de apressadamente. “Então romperá a tua luz como a alva, e a tua cura apressadamente brotará...” (Isaías 58:8).


Continua...

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