sábado, 10 de janeiro de 2015

CURA DIVINA ALÉM DA TEOLOGIA HUMANA

PARTE 11
"Reconhecendo a Unção de Cura"

Sim, como vemos na última publicação, Jesus não pôde realizar milagres nem curar muitos enfermos em sua cidade de criação, Nazaré. Mas Jesus era poderosa e singularmente ungido em seu ministério terreno (Atos 10:38). Havia uma unção que emanava do corpo de Jesus e curava as pessoas.


E todos da multidão procuravam tocá-lo, porque dele saía poder; e curava todos
Lucas 6:19


Para que as pessoas pudessem ser curadas por este poder que fluía de Jesus, eles precisavam primeiramente reconhece-lo.


Reconhecendo-o os homens daquela terra, mandaram avisar a toda a circunvizinhança e trouxeram-lhe todos os enfermos; e lhe rogavam que ao menos pudessem tocar na orla da sua veste. E todos os que tocaram ficaram são.
Mateus 14:35-36


Toda a dinâmica de fé tinha início quando as pessoas reconheciam que Jesus era ungido.
As pessoas ouviam dizer sobre Jesus, e sobre sua reivindicação de ser UNGIDO (Isaías 61:1-2; Lucas 4:18), e os que criam nesta declaração eram curados somente pelo toque em suas vestes.

Este princípio do reconhecimento era real no ministério de Jesus, cuja unção era ilimitada. Jesus, certamente, por onde quer que passava introduzia sua pregação com base na Escritura de Isaías 61. Mas será que este mesmo princípio se aplica ao ministério dos discípulos de Jesus, cuja unção tem medidas diferentes? As pessoas podem reconhecer e crer na unção de um simples mortal para serem curadas? Não seria esta uma forma de idolatria? Idolatria? Claro que não!

Mesmo a fé salvífica (para salvação) deve ser depositada única e exclusivamente em Jesus Cristo, mas e quem anuncia esta salvação, não deve ter a confiança das pessoas em sua pregação? (Isaías 53:1).

À medida que a reputação de um homem ou mulher de Deus vai crescendo e se propagando, mais a unção do Espírito vai aumentando em sua vida para atender a demanda dos oprimidos. Mais e mais pessoas começam a acreditar que esta pessoa é especialmente ungida por Deus para curar, a notícia se espalha e mais curas e milagres são operados.


Muitos sinais e prodígios eram feitos entre o povo pelas mãos dos apóstolos... a ponto de levarem os enfermos até pelas ruas e os colocarem sobre leitos e macas, para que, ao passar Pedro, ao menos a sua sombra se projetasse nalgum deles. Afluía também muita gente das cidades vizinhas a Jerusalém, levando doentes e atormentados de espíritos imundos, e todos eram curados.
Atos 5:12,15-16


Note que da mesma forma que as pessoas buscavam um “ponto de contato” com a unção de Jesus, assim faziam também com um discípulo, Pedro que reconhecidamente representava seu ministério e era ungido.

É bíblico crer na unção que está sobre um homem de Deus.

As pessoas criam na unção do Espírito Santo na vida e ministério do apóstolo Pedro de tal forma, que esperavam ser curadas meramente se colocando sobre sua sombra. Aleluia!
Cabe a estes homens de Deus render sempre o louvor e a glória a Deus, e conduzir o povo a Jesus Cristo, não aceitando veneração desmedida (Atos 3:12; 10:25-26).

Mas voltemos ao assunto central. Porque algumas vezes e em alguns lugares essa poderosa unção de cura não é ativada? Porque Jesus, em Nazaré, teve seu poder limitado? A Resposta está no versículo 6:


Não pôde [Jesus] fazer ali nenhum milagre, senão curar uns poucos enfermos, impondo-lhes as mãos. Admirou-se da incredulidade deles...
Marcos 6:5-6


A familiaridade dos habitantes de Nazaré com o “conterrâneo” Jesus, impediu a fé deles. Eles não conseguiam acreditar que o jovem Jesus, o carpinteiro filho de José e de Maria, cujas irmãs e irmãos estavam entre eles (vv. 3-4), que cresceu em suas ruas, e frequentou sua sinagoga, pudesse ser especialmente ungido por Deus. Assim, não puderam crer na unção.

A unção deve ser reconhecida para ser crida e ativada. A dinâmica da ativação da unção de cura é: (1) OUVIR; (2) CRER; (3) DIZER; e (4) SENTIR.

Aconteceu que certa mulher, que, havia doze anos, vinha sofrendo de uma hemorragia e muito padecera à mão de vários médicos, tendo despendido tudo quanto possuía, sem, contudo, nada aproveita, antes, pelo contrário, indo a pior, tendo ouvido a fama de Jesus, vindo por trás dele, por entre a multidão, tocou-lhe a veste. Porque dizia: Se apenas lhe tocar as vestes, ficarei curada. E logo se lhe estancou a hemorragia, e sentiu no corpo estar curada do seu flagelo.
Marcos 5:25-29


Você ouve falar da unção. “...ouvindo a fama de Jesus...” (v. 27a)
A mulher hemorrágica ouviu falar de Jesus. Certamente ouviu que ele era especialmente ungido para curar.

Você declara o que crê. “...Porque dizia: Se apenas lhe tocar as vestes, ficarei curada...” (v. 28) A mulher hemorrágica expressou sua fé na unção com palavras. Nossa palavra devem sempre condizer com nossa fé. É a confissão de certeza absoluta.

Você crê no que ouviu. “...vindo por trás dele...” (v. 27b)
A mulher hemorrágica creu no que ouviu sobre a unção de Jesus para curar, e manifestou sua fé com uma atitude prática.

Você recebe e sente a cura. “...se lhe estancou a hemorragia, e sentiu no corpo estar curada...” (v. 29) A mulher hemorrágica finalmente deixou de ser hemorrágica somente quando ao ouvir falar da unção, declarou sua fé na unção e creu na unção.

Quando você ouvir dizer de um homem ou mulher de Deus que foi especialmente ungido para curar, não se deixe paralisar por preconceitos religiosos, creia nesta unção, declare que será curado através deste ministério, e vá com fé e expectativa certa para receber a cura.


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